As Forças de Defesa de Israel acusaram nesta sexta-feira (27) o grupo extremista Hamas de transformarem os hospitais região da Faixa de Gaza como quartéis-generais e bases operacionais paras as atividades durante esse período de conflitos.
Segundo o porta-voz das Forças Armadas Israelense, Daniel Hagari, o “Hamas trava guerra a partir dos hospitais”.
As autoridades israelenses ainda dizem que o grupo estaria desviando os combustíveis que estavam sendo destinados aos hospitais para uma infraestrutura própria.
No vídeo publicado pelas autoridades de Israel no Twitter, é mostrado uma série de corredores e salas que supostamente estariam no subsolo do hospital Al-Shifa. Segundo o vídeo, a estrutura estaria sendo utilizada pelo grupo extremista. A unidade de saúde é um dos maiores da Faixa de Gaza.
Hamas operates within and hides beneath the largest hospital in Gaza. Their priorities are clear—and the people of Gaza are not among them.
A informação passada por Israel foi negada pelo Hamas. Segundo o grupo, eles não tem utilizado hospitais em Gaza para travar a guerra contra Israel. O grupo ainda emitiu um comunicado desmentido a versão israelense sobre os hospitais.
O foguete teria sido disparado de Gaza, e atingiu o prédio por volta das 8h da manhã, no horário de Brasília. Após o ataque, as sirenes da cidade tocaram como forma de alerta de ataque.
Segundo a polícia de Tel Aviv, os apartamentos do último e penúltimo andar foram danificados com o disparo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.