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Hamas diz que negociará reféns só após fim de ataques de Israel

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A informação foi divulgada em uma declaração apoiada pelo Hamas e por fações palestinas em Gaza
GIL COHEN-MAGEN / AFP

A informação foi divulgada em uma declaração apoiada pelo Hamas e por fações palestinas em Gaza

O grupo fundamentalista islâmico Hamas afirmou nesta quinta-feira (21) que só vai dialogar sobre acordos para a troca de prisioneiros após o fim da “agressão” de Israel.

A informação foi divulgada em uma declaração apoiada pelo Hamas e por fações palestinas em Gaza, de acordo com relatos da imprensa local, incluindo o jornal Haaretz.

O anúncio é feito um dia após o Hamas rejeitar uma proposta de Israel para um cessar-fogo de uma semana em troca de 40 reféns, dizendo que as negociações só começariam após o fim dos ataques.

Hoje, novos foguetes foram lançados de Gaza, após cerca de 40 horas de relativa tranquilidade. As sirenes de alerta soaram nas comunidades israelenses próximas da Faixa, em particular em Nirim, informou o Exército local.

O alarme também tocou em Tel Aviv e no centro de Israel, enviando as pessoas para abrigos subterrâneos, de acordo com apuração da ANSA. Numerosas explosões foram ouvidas devido a interceptações de mísseis pelo Iron Dome, sistema de Defesa de Israel.

Segundo as tropas israelenses, nas últimas 24 horas ocorreram também cerca de 230 ataques contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza. E essa “forte luta” está em curso no reduto da facção islâmica em Jabalya, no norte do enclave palestino, onde foram encontradas “numerosas armas” pertencentes ao Hamas em uma escola onde civis deslocados se refugiaram.

Além disso, na área do campo de refugiados de Al Shati, os ataques aéreos “eliminaram os terroristas identificados”.

A expectativa é de que a votação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza para suspender as hostilidades ocorra nesta quinta.

Na versão final, o texto apela a “pausas urgentes e prolongadas e corredores humanitários” e à libertação de todos os reféns, incentivando as “partes no conflito em Gaza a respeitarem as suas obrigações ao abrigo do direito internacional sobre a proteção de civis” e a “se abster de privar a população civil da serviços básicos e de assistência humanitária essenciais à sobrevivência”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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