O grupo terrorista Hamas afirmou neste sábado (4) que, desde 7 de outubro, cerca de 60 reféns perderam a vida devido aos bombardeios de Israel contra Gaza, com 23 corpos ainda sob os escombros.
“O bárbaro bombardeamento sionista de Gaza causou a perda de mais de 60 prisioneiros inimigos em Gaza, e após buscas, 23 dos seus corpos ainda estão desaparecidos sob os escombros até agora”, declarou.
Por outro lado, as Forças de Defesa de Israel relataram que 242 pessoas foram sequestradas pelo Hamas durante os ataques em 7 de outubro, quando membros do grupo invadiram o território israelense.
Os ataques subsequentes de Israel contra Gaza, como resposta ao ataque do Hamas, resultaram em uma alta contagem de mortes, com pelo menos 9 mil vítimas fatais e milhares de feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Um caso alarmante foi o bombardeio de um comboio de ambulâncias nas proximidades do Hospital al-Shifa por parte do Exército de Israel.
Israel alegou que membros do Hamas estavam escondidos em túneis subterrâneos sob a unidade hospitalar, embora essa informação não tenha sido confirmada por órgãos internacionais.
O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras (MSF) condenou o ataque de Israel contra unidades médicas. A organização enfatiza a necessidade de garantir a segurança das instalações médicas e o respeito aos princípios humanitários em meio a conflitos armados.
“Apelamos repetidamente a um cessar-fogo imediato e total, para a proteção das instalações de saúde, bem como dos médicos, pacientes e pessoas que aí se abrigam”, afirmou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.