Nesta segunda-feira (15), o grupo extremista Hamas divulgou um vídeo onde anuncia a morte de mais dois reféns israelenses. Itai Svirsky, de 38 anos, e Yossi Sharabi, de 53 anos, foram mortos, segundo as informações passadas no vídeo. Ambos estavam sendo mantidos reféns desde o dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo promoveu um ataque na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, deixando mais de 1,2 mil mortos e 250 reféns.
O anúncio foi feito através de um vídeo. Na gravação, aparece Noa Argamani, de 26 anos, que também está entre os reféns, dizendo que os Itai e Yoss morreram. A jovem israelense é a mesma que apareceu anteriormente em um vídeo na garupa de uma moto gritando “Não me mate!”, no dia 7 de outubro.
Segundo o vídeo, os reféns morreram em decorrência de um ataque israelense em Gaza. “Morreram em bombardeios sionistas”, diz o comunicado que acompanha o vídeo.
Ainda não se sabe se a data em que a gravação foi feita. No último domingo (14), um vídeo de Argamani ao lado dos dois reféns foi publicado pelo grupo extremista. Todos estavam vivos no vídeo.
O governo de Israel descartou que haja um novo cessar-fogo. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou em uma entrevista que o grupo extremista está fazendo uma “pressão psicológica” nos familiares dos reféns.
O ministro ainda defendeu que haja uma “pressão militar”, sendo essa a única maneira de conseguir libertar os reféns. Caso contrário, o governo israelense não está aberto ao diálogo por não chegarão “a nenhum acordo”. “O Hamas recebeu um duro golpe das forças armadas. O que lhes resta é tocar em um ponto sensível para a sociedade israelense por meio de atos de maus-tratos psicológico contra os familiares”.
Segundo as estimativas, dos quase 250 reféns feitos no ataque do dia 7 de outubro, cerca de 132 ainda seguem detidos pelo grupo extremista.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.