O Hamas informou neste domingo (10) que cerca de 85 pessoas morreram nas últimas 24 horas por causa de bombardeios efetuados por Israel . A acusação acontece às vésperas do Ramadã e em meio a uma mobilização internacional para um cessar-fogo na Faixa de Gaza .
Segundo o grupo terrorista palestino, cerca de 60 bombardeios foram realizados em Gaza no último dia. O Hamas ainda relatou que, entre os mortos,13 foram vítimas de por uma bomba que caiu sobre tendas de refugiados em Al Mawasi, entre Khan Yunis e Rafah.
O governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, por sua vez, alega que 30 terroristas foram abatidos com os bombardeios. Os israelenses, por outro lado, não confirmam as mortes de civis.
O novo ataque de Israel acontece um dia antes do Ramadã, considerado o mês sagrado dos muçulmanos, que começa nesta segunda-feira, 11. Havia a expectativa de um cessar-fogo durante o período. Os incidentes recentes, porém, afastaram essa possibilidade.
A guerra mais recente na região foi iniciada em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram outros 250 civis – atualmente, 130 ainda estão sob posse do grupo terrorista.
Como resposta, o governo de Israel promoveu bombardeios, invadiu Gaza e destruiu algumas cidades. Segundo o Hamas, cerca de 31 mil palestinos foram assassinados, sendo a maioria civis, como mulheres e crianças.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.