No Haiti, milhares de casas foram inundadas após fortes chuvas no último final de semana. Ao menos 42 pessoas morreram e outras 85 ficaram feridas depois dos temporais, de acordo com a Agência de Proteção Civil do país.
Relatório das Nações Unidas indica que as chuvas levaram ao transbordamento de vários rios ao redor do país, o que causou enchentes, inundações, deslizamentos de rochas e de terra.
Com o ocorrido, mais de 13.300 pessoas foram deslocadas e ao menos 11 foram declaradas desaparecidas em cinco dos 10 departamentos do Haiti: Oeste, Nippes, Sudeste, Noroeste e Centro.
Nas redes sociais, o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, disse que o governo, “juntamente com instituições nacionais e internacionais, está adotando medidas urgentes para atender às demandas do momento”.
[2/2] Mon gouvernement, de concert avec les institutions nationales et internationales, adopte des mesures urgentes en vue de faire face aux exigences de l’heure. #Haïti
À medida que as chuvas fortes continuavam, o número de mortos subiu nessa segunda-feira (5). Equipes de resgate e organizações foram mobilizadas para socorrer as vítimas das enchentes.
“Vamos começar a fornecer refeições quentes para as pessoas deslocadas nas próximas horas e estamos mobilizando rações prontas para consumo e alimentos secos”, escreveu o Programa Alimentar Mundial nas redes sociais.
Ontem, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que as inundações, enchentes e deslizamentos podem voltar a assolar a população haitiana nos próximos dias, já que há previsão de mais chuvas.
“No caso de outra chuva forte, os solos alagados serão incapazes de evitar mais inundações, deslizamentos de rochas e deslizamentos de terra, e o número provisório de mortos pode aumentar ainda mais”, afirmou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.