O número representa quase metade da população haitiana, e o levantamento aponta que a quantidade de pessoas que pasam fome no país triplicou desde 2016, o que demonstra uma deterioração da segurança alimentar no local. ;
“O Haiti não pode esperar, não podemos esperar que a escala do problema se expresse em mortes antes que o mundo responda, mas é para onde estamos indo”, disse Jean-Martin Bauer, Diretor do PMA no Haiti em comunicado .
De acordo com análises realizadas pelo Bando Mundial, o Haiti é um dos dez países onde o preço dos alimentos está sendo mais afetado pela inflação. Essa alta da inflação faz com que uma cesta básica seja inacessível para milhões de haitianos, fazendo com que ;oito em cada dez pessoas estão cortem as refeições atualmente.
Boa parte da crise humanitária no país está sendo causada pelo fato de que gangues haitianas que buscam controlar a região de Porto Príncipe, capital do país, estão bloqueando acessos a água potável, remédios e alimentos.
As chuvas abaixo da média e o terremoto que atingiu o país em 2021 também são dois fatores que contribuem para os altos índides ce insegurança alimentar no ;Haiti. ;
Além disso, os agricultores estão sendo obrigados a reduzir as áreas semeadas devido à violência em curso e ao alto custo de insumos como sementes e fertilizantes. A expansão de grupos armados para zonas rurais é mais um motivo de alerta.
“É fundamental que a assistência alimentar que salva vidas continue alcançando os haitianos mais vulneráveis e que as iniciativas de resiliência e rede de segurança continuem sendo priorizadas para que possamos abordar as causas profundas da fome”, complementou Bauer. ;