O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (5) que quer aprovar a reforma tributária com uma margem superior ao necessário para aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que são três quintos da Câmara (308 deputados).
“Nós não estamos aqui mirando o número de votos necessários para aprovação”, afirmou o ministro da Fazenda. “Queremos superar esse número, para deixar claro, como aconteceu com o marco fiscal, de que esse é um projeto do país, um projeto para as futuras gerações”, declarou a jornalistas em Brasília.
A declaração foi dada ao lado do governador de são Paulo, Tarcísio de Freitas, que disse concordar com 95% do texto da reforma.
“A gente concorda com 95% da reforma. A câmara de compensação é uma alternativa mas não precisa ser um cavalo de batalha.”
O presidente da Câmara, Arthur Lira, cancelou todas as comissões e audiências marcadas para esta semana afim de destravar a agenda econômica do governo federal.
A intenção de Lira é aprovar a reforma tributária até sexta, mas antes é necessário votar o voto de qualidade do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), que teve urgência aprovada na Casa.