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Hacker Walter Delgatti depõe hoje à CPI da Câmara Legislativa do DF

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Hacker Walter Delgatti Neto depondo à CPMI do 8 de Janeiro
Edilson Rodrigues/Agência Senado – 17.08.2023

Hacker Walter Delgatti Neto depondo à CPMI do 8 de Janeiro

Nesta quinta-feira (14), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal deve ouvir o hacker Walter Delgatti Neto. A oitiva vai ocorrer por meio de videoconferência após problemas logísticos para transportar Delgatti de São Paulo para Brasília.

O hacker está preso no interior de São Paulo, em Araraquara, e já havia dito que tinha o desejo de participar da CPI da Câmara do DF para contar a sua versão sobre os ocorridos dos quais é acusado. Delgatti ganhou repercussão após ter invadido celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato.

À Polícia Federal, o hacker disse que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu que ele invadisse as urnas eletrônicas, além de contas de e-mail e o celular do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, a parlamentar teria pago a ele uma quantia de R$ 40 mil para invadir o sistema do Judiciário. A acusação foi negada por Zambelli.

Por ter se encontrado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Delgatti também prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que investiga os ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os pontos mencionados por Delgatti durante a oitiva, ele afirmou que o ex-mandatário pediu que ele assumisse a autoria de um suposto grampo que havia sido realizado contra Moraes.

Delgatti disse que, à época, ouviu que “agentes de fora do país” teriam conseguido realizar o grampo, mas que ele mesmo não chegou a ter acesso a essas conversas e não sabe se elas realmente existem.

Durante o depoimento, ele ainda disse que Bolsonaro teria oferecido a ele um indulto em troca de seus esforços para manipular as urnas eletrônicas nas eleições do ano passado, em que simularia a impressão de um voto falso com um “código-fonte fake”.

O hacker foi preso em 2 de agosto e é alvo de uma investigação que apura a inserção de dados falsos nos sistemas de tecnologia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o ministro Alexandre de Moraes. As ações teriam sido registradas em janeiro deste ano, dias antes dos atos antidemocráticos registrados em Brasília.

O calendário da CPI da Câmara do DF com a oitiva do hacker foi divulgado no último dia 31. Conforme o cronograma, os próximos depoimentos são:

  • 21 de setembro – Coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra;
  • 28 de setembro – Ana Priscila Azevedo;
  • 5 de outubro – Major Cláudio Mendes dos Santos;
  • 9 de outubro – Capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira;
  • 19 de outubro – Saulo Moura da Cunha;
  • 26 de outubro – Coronel Reginaldo Leitão.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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