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Há um ano, Lula usou Venezuela como exemplo para propor TV estatal internacional

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Lula falou sobre a importância de criar um canal estatal
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Lula falou sobre a importância de criar um canal estatal


Há um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou seu desejo de criar uma TV estatal com abrangência internacional, usando a Venezuela como exemplo. A proposta, que remonta a seus primeiros mandatos, visava mostrar a cultura e o turismo brasileiro ao mundo. No entanto, o projeto não avançou.

No ano passado, o chefe do Executivo cobrou Paulo Pimenta (PT-RS), então ministro da Comunicação Social, para implementar a emissora. A intenção era exibir uma programação que valorizasse o Brasil e atraísse turistas estrangeiros.

“Acho que um país do tamanho do Brasil tem que ter uma TV internacional. Quando a gente viaja pelo mundo e quer ver algo daqui, tem que assistir à Telesur, que é uma TV da Venezuela. Por que a gente não tem um canal?”, questionou Lula em 1º de agosto do ano passado, durante entrevista ao Conversa com o Presidente.

Para Lula, a TV estatal internacional deveria focar nas belezas naturais e na gastronomia brasileira, evitando debates políticos.

“É para mostrar a cara do Brasil lá fora. Não é para mostrar debate político, para mostrar governo, Congresso. É para mostrar simplesmente o Brasil como ele é, despido, para as pessoas saberem o que significam os Lençóis [Maranhenses], o Delta do Parnaíba”, explicou o presidente.

Apesar do entusiasmo inicial, a criação da emissora internacional foi deixada de lado. Nos últimos 12 meses, outras questões tomaram a frente, incluindo a relação conturbada com o Congresso Nacional e a desconfiança do mercado financeiro.

Além disso, o governo anunciou recentemente um decreto de contenção de despesas, bloqueando e contingenciando R$ 15 bilhões em 30 ministérios e outros setores.

Até o momento, não há indícios de que o canal estatal internacional será lançado nas próximas semanas. A proposta de Lula, por enquanto, permanece apenas no papel, aguardando um momento mais propício para sua implementação.


O que é a Telesur?

A Telesur é uma rede de televisão multiestatal de notícias com sede em Caracas, Venezuela. Foi fundada em 2005 e é uma iniciativa conjunta de vários governos da América Latina, incluindo a Venezuela, Cuba, Nicarágua, Uruguai, Argentina, Bolívia e Equador.

O objetivo principal da Telesur é oferecer uma perspectiva alternativa às grandes redes de notícias ocidentais, focando em assuntos e narrativas relevantes para a América Latina e o Caribe.

A Telesur transmite uma variedade de programas, incluindo noticiários, documentários, programas de entrevistas e especiais sobre temas políticos, sociais e culturais. A rede é conhecida por sua cobertura de eventos regionais e internacionais a partir de uma perspectiva que muitas vezes destaca questões de soberania e integração latino-americana.

Atualmente, financiam o canal Cuba, Nicarágua e Venezuela, já que Uruguai, Argentina, Bolívia e Equador se desvincularam.

Presidente Lula Reprodução/Instagram

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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