Nesta sexta-feira (27), o major Nir Dinar, porta-voz das forças israelenses, anunciou que as tropas de Israel estão envolvidas em confrontos na Faixa de Gaza. No entanto, não ficou claro se essa ação representa o início de uma invasão em grande escala na região.
Nos últimos dois dias, militares israelenses realizaram operações de pequena escala na Faixa de Gaza, que incluíram destruição de postos de observação e busca de equipamentos militares anti-tanques.
Mark Regev, assessor do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está iniciando uma ofensiva militar e que o Hamas sentirá a “vingança” de Israel.
A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada de violência na região e tem apelado por um cessar-fogo para evitar um conflito em larga escala.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.