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MUNDO

Guterres nega defesa ao Hamas: ‘Chocado com interpretação falsa’

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Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Antônio Guterres
Isac Nóbrega/PR – 20/09/2022

Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Antônio Guterres

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, negou nesta quarta-feira (25) que tenha justificado atos terroristas do Hamas ao dizer que os ataques do grupo contra Israel não surgiram do nada.

“Estou chocado por como minhas afirmações de ontem foram interpretadas por alguns, como se eu estivesse justificando o terror do Hamas. Isso é falso”, explicou o português.

“A dor do povo palestino não pode justificar os assustadores ataques do Hamas”, disse Guterres, acrescentando que “é necessário esclarecer as coisas, sobretudo em respeito às vítimas e suas famílias”.

A declaração de que os atentados do Hamas “não aconteceram do nada” foi dada pelo secretário-geral em reunião do Conselho de Segurança na última terça-feira (24) e causou a ira de Israel, cujo embaixador na ONU, Gilad Erdan, cobrou a imediata renúncia do português e afirmou que o país não dará mais vistos para funcionários da organização.

No mesmo pronunciamento ao Conselho de Segurança, Guterres salientou que os atos “horrendos” do Hamas “não podem justificar a punição coletiva do povo palestino”, que é “submetido a uma ocupação sufocante há 56 anos”.

Por outro lado, também condenou os atentados do grupo fundamentalista e pediu que os reféns sejam “tratados com humanidade e libertados imediatamente”, além de dizer que as demandas dos palestinos não podem justificar atos terroristas.

Após a reação de Israel, diversos países saíram em defesa de Guterres. “A situação é muito tensa, mas não acho que esses pedidos de renúncia sejam adequados”, disse o porta-voz do governo da Alemanha, Steffen Hebestreit, acrescentando que o secretário “tem a confiança” de Berlim.

O premiê da Espanha, Pedro Sánchez, adotou a mesma linha. “Quero expressar todo o meu afeto e todo o apoio do governo espanhol ao secretário-geral da ONU. Aquilo que ele está fazendo é levantar a voz de uma ampla maioria das sociedades do mundo, que querem uma pausa humanitária”, declarou.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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