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‘Guerras são uma derrota’, diz Papa Francisco em missa de Finados

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Papa Francisco
Getty Images/BBC

Papa Francisco

O papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira (2) uma missa no cemitério dedicado aos soldados de Commonwealth que tombaram durante a Segunda Guerra Mundial, em Roma, e voltou a afirmar que “as guerras são sempre uma derrota”.

Na data em que é celebrado o “Dia dos Finados”, o Pontífice rezou também por todos aqueles que sofrem nos conflitos atualmente e recordou das muitas guerras “esquecidas”, como os do Iêmen e da Síria.

Francisco visitou o cemitério “Rome War Cemetery” no popular bairro de Testaccio, na capital italiana, onde estão enterrados 426 soldados que morreram na libertação de Roma do fascismo e durante as batalhas na Itália entre novembro de 1943 e julho de 1944, além dos aviadores que morreram como prisioneiros de guerra.

O religioso usou sua cadeira de rodas para passar sozinho pelos corredores do cemitério, observando as lápides de soldados.

“Olhando a idade dos caídos. A maioria, meninos entre 20 e 30 anos. Vidas interrompidas. Vidas que não teriam mais futuro.

Penso naqueles pais, nas mães que receberam a carta: Senhora, temos a honra de vos dizer que o seu filho morreu como um herói.

Sim, sim, como um herói, mas tiraram-no de mim… Tantas lágrimas nestas vidas interrompidas”, continuou.

O líder da Igreja Católica então lembrou das guerras de hoje, onde acontece a mesma coisa: “Tantas pessoas, jovens e não tão jovens, morrem nas guerras do mundo, mesmo aqueles mais próximos de nós, na Europa e fora dela”.

Ele enfatizou que “a vida é destruída sem consciência disso” e rezou “ao Senhor pela paz no mundo”, para as pessoas não se matarem mais durante os conflitos.

“Hoje, pensando nos mortos, na memória dos mortos e na esperança, peçamos ao Senhor a paz, para que as pessoas não se matem mais nas guerras. Tantas pessoas inocentes morrem”, pediu.

Para o Santo Padre, “as guerras são sempre uma derrota”. “Não há vitória total, não, sempre se uma vence a outra, por trás está a derrota do preço que se paga”.

Jorge Bergoglio tem apelado repetidamente pelo fim dos combates na Ucrânia após a invasão da Rússia e por um cessar-fogo em Gaza, em meio à guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.

Ontem, inclusive, defendeu uma solução de dois Estados entre Israel e Palestina, em entrevista a um programa italiano de notícias.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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