O órgão russo afirmou que os soldados que viajaram de volta para o país ficaram detidos em cativeiro “em perigo mortal”, e que eles agora serão levados para Moscou para receber assistência médica e psicológica.
Já a Ucrânia informou que 100 pessoas que estavam detidas na Rússia foram levadas de volta ao seu país de origem. De acordo com Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, os prisioneiros são soldados, marinheiros, guardas de fronteira e guardas nacionais.
“Foi uma troca difícil. Agradeço a toda a equipa, ao Quadro de Coordenação do Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, por cada um fazer o que muitos julgam ser impossível. O trabalho de cada uma dessas pessoas é muito importante”, publicou nas suas redes sociais.
It was a difficult exchange. I’m grateful to the entire team, the Coordination Staff for the Treatment of Prisoners of War, for each doing what many often think is impossible. The work of each of these people is very important. pic.twitter.com/o88Z35DeuC
Os ucranianos libertos tratam-se de 80 homens e 20 mulheres. São 24 guardas nacionais, 22 guardas de fronteira, 22 representantes de da Marinha, 21 militares das Forças Armadas da Ucrânia e 11 membros da defesa
“Tanto as crianças quanto seus pais têm uma recuperação psicológica e física pela frente. E continuaremos cuidando deles até que as famílias voltem para suas casas”, informou a organização humanitária em comunicado.
Um vídeo compartilhado por Mykola Kuleba, fundador da Save Ukraine, mostra as crianças se reunindo para entrar em um ônibus. Elas estavam carregando algumas malas e algumas até mesmo bichinhos de pelúcia.
Сhildren abducted by Russians from the Kherson and Kharkiv regions have been reunited with their families after several months of separation. They are now safe but in need of psychological and physical recovery. Follow the updates. pic.twitter.com/03zmQGvyZP
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.