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Guerra: porta-voz dos EUA diz que Rússia sofrerá novas ‘duras’ sanções

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Jean-Pierre afirmou que Rússia sofrerá novas duras sanções por conta da guerra
Reprodução/Twitter @PressSec

Jean-Pierre afirmou que Rússia sofrerá novas duras sanções por conta da guerra


Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (23) que vão impor “novas duras sanções” contra a Rússia, um ano após o regime de Vladimir Putin invadir o território ucraniano.

A informação foi confirmada pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em coletiva de imprensa. “Os Estados Unidos implementarão sanções de amplo alcance contra setores-chave que geram receitas para Putin”, declarou ela.

Além disso, Jean-Pierre reforçou que “até agora a China não forneceu armas à Rússia”, mas o governo norte-americano continua “monitorando a situação”.


Alerta para americanos saírem da Rússia

No dia 12 de janeiro,  a embaixada dos Estados Unidos na Rússia emitiu um comunicado onde alertava cidadãos norte-americanos sobre a ida, permanência e saída deles do país liderado por Putin.

“Não viaje para a Rússia devido às consequências imprevisíveis da invasão em grande escala não provocada da Ucrânia pelas forças militares russas, o potencial de assédio e a seleção de cidadãos americanos para detenção por oficiais de segurança do governo russo e aplicação arbitrária da lei local”, diz o comunicado. 

De acordo com a embaixada dos EUA em Moscou, os russos podem se recusar a reconhecer a cidadania americana de pessoas com dupla nacionalidade, além de negar seu acesso à assistência consular dos EUA. 

Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia  classificou como “provocação” o comunicado emitido pela Embaixada norte-americana. 

“Esta é mais uma provocação americana para que os cidadãos dos EUA se abstenham de visitar a Rússia ou a Bielo-Rússia, ou, vice-versa, ou saiam se já estiverem lá”, disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério russo.

Ela completou enfatizando que as ameaças de prisão e assédio às quais os norte-americanos se referiram são, na verdade, “tratamentos discriminatórios” que os Estados Unidos têm em relação aos cidadãos russos. 

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Fonte: IG Mundo

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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