A União Europeia e os Estados Unidos anunciaram um novo envio de assistência militar adicional à Ucrânia na última segunda-feira (20). Os dois pacotes somam cerca de US$ 2,49 bilhões (R$ 13 bilhões).
O auxílio militar atende a um pedido de Kiev, capital da Ucrânia. A cidade estimou ainda que precisará de 350 mil projéteis por mês até o fim de 2023 para conter os bombardeios russos e contra-atacar.
A ajuda europeia teve a assinatura de 17 países do bloco: Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Chipre, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Luxemburgo, Malta, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia, além da Noruega.
A remessa da União Europeia será enviada em dois blocos:
1º bloco – € 1 bilhão R$ 5,6 bilhões) de financiamento compartilhado. As nações devem encaminhar estoques à Ucrânia até o final de maio; 2ª bloco– mais € 1 bilhão para encomendar novos projéteis. Os contratos desta remessa devem ser assinados até o início de setembro.
EUA
Os Estados Unidos anunciaram uma assistência militar adicional no valor de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) para a Ucrânia.
O secretário de Estos do país norte-americano, Antony Blinken, disse em nota que o pacote inclui munições, mísseis, canhões, veículos de combate, armas antitanque, barcos fluviais e outros equipamentos.
“A Rússia sozinha poderia terminar a guerra hoje. Até que o faça, permaneceremos unidos juntos à Ucrânia pelo tempo que for necessário”, afirmou Blinken.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.