Chegou a 20.424 o número de mortos na Faixa de Gaza durante o conflito entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas, que controla o enclave palestino, segundo boletim divulgado neste domingo (24) pelo Ministério da Saúde local.
A maior parte das vítimas é formada por crianças e mulheres, e o balanço também contabiliza 54.036 feridos nos ataques.
O atual conflito foi deflagrado em 7 de outubro, após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas em Israel, que mataram 1,2 mil pessoas, também civis em sua maioria. Além disso, 153 militares israelenses já morreram desde o início da incursão terrestre em Gaza.
Em meio à persistência da guerra, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, divulgou uma mensagem de Natal na qual afirma que “o sol da liberdade e do Estado independente, com Jerusalém Oriental como capital, está inevitavelmente chegando”.
“O rio de sangue, os enormes sacrifícios, o sofrimento e a heroica firmeza do nosso povo são o caminho rumo à liberdade e à dignidade”, acrescentou Abbas, ressaltando que os palestinos continuarão batalhando “pelo legítimo direito de viver em um Estado plenamente soberano”.
Enviado pelo papa Francisco para celebrar o Natal na Terra Santa, o cardeal Konrad Krajewski, chefe da Esmolaria Apostólica, rezou uma missa na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, e citou a falta de água e energia elétrica em Gaza, onde “há muitíssimos feridos que não podem ser removidos para tratamento”.
“Imploramos por paz no mundo inteiro e aqui na Terra Santa”, acrescentou o esmoleiro do pontífice.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.