O jornalista Arman Soldin, da Agência France Press (AFP), foi morto nesta terça-feira (9) após um ataque de mísseis russos que teve como alvo os arredores da cidade ucraniana de Bakhmut.
De acordo com a agência de notícias, o bombardeio que causou o óbito do coordenador de vídeo de 32 anos aconteceu por volta das 16h30 no horário local (13h30 no horário de Brasília).
Soldin estava acompanhado de outros quatro colegas no momento do ataque, e todos eles saíram ilesos da ofensiva da Rússia. Nas suas redes sociais, a AFP lamentou o falecimento do profisisonal.
“Lamentamos informar que nosso repórter Arman Soldin foi morto hoje perto de Bakhmout, na Ucrânia. Todos os nossos pensamentos vão para sua família e entes queridos”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.
Nous avons la douleur d’annoncer que notre reporter Arman Soldin a été tué aujourd’hui près de Bakhmout, en Ukraine. Toutes nos pensées vont à sa famille et à ses proches. pic.twitter.com/QpGkjdZhgO
“Perto da cidade de Bakhmut, na linha de frente, membros de uma unidade de tanques ucranianos dizem que estão prontos para a esperada ofensiva de primavera contra as forças russas no leste do país”, escreveu.
Ele estava em um veículo junto com o também jornalista Corrado Zunino, que sobreviveu ao ataque. De acordo com o periódico italiano, o tiroteio foi promovido por militares russos, e Corrado foi internado em um hospital de Kherson após ser ferido no ombro.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.