O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu nesta segunda-feira (17) com o chanceler russo, Sergey Lavrov . Após o encontro, que durou cerca de uma hora e meia, os dois políticos concederam uma entrevista coletiva.
Na conversa com jornalistas, o ministro brasileiro reforçou que o Brasil é contra a aplicação de “sanções unilaterais” no que diz respeito à guerra na Ucrânia, e ressaltou que o país defender uma solução pacífica do conflito.
“Renovei a disposição brasileira em contribuir para uma solução pacífica para o conflito e facilitar a formação de um grupo de países amigos, para mediar negociações entre Rússia e Ucrânia”, destacou Vieira.
O chefe da pasta de Relações Exteriores disse também apoiar não só um cessar-fogo imediato, como também negociações que possam viabilizar uma “paz duradoura” entre Kiev e Moscou.
Já o principal diplomata russo afirmou que “as visões do Brasil e da Rússia são únicas” em relação à guerra que dura mais de um ano, e disse ainda que os países ocidentais buscam fomentra o conflito com apoio político e financeiro.
“Há uma luta dura e nossos colegas do Ocidente querem manter as posições financeiras e politicas. Isso motivou a situação que temos hoje, inclusive em relação à Otan, à comunidade europeia e à Ucrânia. Estamos agradecidos à parte brasileira pela contribuição para a solução desse conflito que precisamos resolver de forma duradoura e imediata”, pontuou Lavrov.
O chanceler russo se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta segunda-feira, no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.