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MUNDO

Guerra Israel-Palestina: Diretor do Dep. de Estado dos EUA se demite

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Josh Paul foi diretor do Gabinete de Assuntos Político-Militares durante 11 anos
Reprodução/Linkedin

Josh Paul foi diretor do Gabinete de Assuntos Político-Militares durante 11 anos

Um funcionário do Departamento de Estados dos Estados Unidos pediu demissão como forma de protesto após o país declarar total apoio e enviar suprimentos militares para Israel utilizar na guerra declarada contra o Hamas na Faixa de Gaza .

O conflito, iniciado no início deste mês de outubro, já matou e feriu milhares de palestinos e israelenses . Nesta quinta-feira (19), novos bombardeios de Israel atingiram a cidade de Rafah , na fronteira da Faixa de Gaza com o Egito , onde civis esperam autorização para deixar a zona de conflito.

Josh Paul, que foi diretor do Gabinete de Assuntos Político-Militares durante 11 anos, alega que a gestão de Biden caiu nos mesmos erros que Washington já comete há décadas, “e eu me recuso a fazer parte disso por mais tempo, não sou ignorante no que diz respeito à situação no Oriente Médio”.

Em visita a Israel na quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi recebido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e pelo presidente de Israel, Isaac Herzog.

Lá, Biden sinalizou apoio total e irrestrito à política de guerra do Estado Judeu e reforçou a versão de que o ataque a hospitais em Gaza foi obra da Jihad Islâmica . O estadunidense também tinha uma reunião com a Autoridade Palestina, que acabou cancelada.

Por meio de uma nota oficial publicada em redes sociais , ele conta que quando assumiu seu cargo, “a entidade governamental dos EUA mais responsável pela transferência e fornecimento de armas a parceiros e aliados, sabia que não estava isento de complexidade moral e de compromissos morais, e fiz a mim próprio a promessa de que permaneceria durante o maior tempo possível, contanto que eu sentisse que o mal que eu poderia causar poderia ser superado pelo bem que eu poderia fazer”.

“Nos meus 11 anos, fiz mais compromissos morais do que consigo me lembrar, cada um deles pesadamente, mas cada um com a promessa que fiz a mim mesmo em mente e intacta. Estou saindo hoje porque acredito que, no nosso curso atual em relação ao fornecimento contínuo – na verdade, ampliado e acelerado – de armas letais a Israel – cheguei ao fim desse acordo”, disse o ex-diretor.


Antes de se tornar diretor do departamento, Josh Paul foi Coordenador de Segurança dos EUA em Ramallah, comandando o setor de segurança na Autoridade Palestina.

“Tenho laços pessoais profundos com ambos os lados do conflito. Quem me conhece melhor sabe que tenho opiniões, e elas são fortes. Mas isto é o que está no seu cerne: que há beleza em todo o mundo, e que ela merece protecção e o direito de florescer, e é isso que mais desejo para os palestinianos e para os israelitas”, disse Josh Paul.

O ex-diretor classificou a atitude de Israel frente aos ataques do Hamas, aliada ao apoio “apoio cego a apenas um lado” do conflito por meio do fornecimento de armas é uma decisão política “míope, destrutiva, injusta e contraditória com os próprios valores que defendemos publicamente” que “só vai causar um sofrimento mais profundo para os dois lados, tanto para o povo Israelense quanto para os Palestinos”.


O ex-diretor do Departamento de Estado dos EUA também criticou as atitudes do Hamas, que classificou como “a monstruosidade das monstruosidades”, e salientou que há um grande risco de escalada do conflito por meio da ação de grupos ligados ao Irã, como o Hezbollah, por exemplo, o que provocaria “mais uma exploração cínica da tragédia”.

Resolução rejeitada na ONU

Segundo a representante dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, o país está “decepcionado com a resolução proposta, já que ela não menciona o direito de autodefesa de Israel”.
Reprodução: Flipar

Segundo a representante dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, o país está “decepcionado com a resolução proposta, já que ela não menciona o direito de autodefesa de Israel”.


Na quarta-feira (18) os Estados Unidos rejeitaram, durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a resolução apresentada pelo Brasil – atual presidente do Conselho – sobre a guerra entre Israel e a Palestina .

A diplomacia estadunidense afirmou ter rejeitado a proposta porque o Brasil não citou o “direito da autodefesa” dos israelenses na resolução.


O texto também pedia a retirada imediata das tropas israelenses do conflito, a volta da ordem, e a formação de corredores humanitários para retirar estrangeiros, civis palestinos e funcionários da ONU que estão na Faixa de Gaza.

O posicionamento dos EUA está sendo muito criticado mundo a fora . Após o voto contrário à resolução, o representante do Brasil na ONU disse que “novamente o silêncio e a inatividade prevaleceram”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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