A cidade de Belém, na Cisjordânia, é considerada pelo cristianismo o local de nascimento de Jesus Cristo. Devido a isso, todos os anos a cidade realiza grandes festividades de Natal que atraem muitas pessoas. Contudo, neste ano, a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas forçou o cancelamento das celebrações.
Infelizmente a Cisjordânia tem sido palco de confrontos e operações militares promovidas pelo exército de Israel desde o início da guerra no dia 7 de outubro. Até a noite de quarta-feira (23), cerca de 225 pessoas já haviam morrido na região, segundo o Ministério da Saúde palestino.
A Prefeitura de Belém emitiu um comunicado informando que cancelou a comemoração natalina em respeito ao luto das famílias que perderam seus entes devido à guerra. A informação é do portal g1.
“Foi tomada a decisão de restringir as celebrações de Natal a rituais religiosos e de organizar eventos para transmitir a nossa forte condenação da agressão israelense contra o nosso povo palestino na Cisjordânia e em Gaza”, diz o comunicado da prefeitura.
Orações em conjunto serão permitidas, mas não haverá a tradicional decoração de luzes e a árvore de Natal. O grande presépio na praça da Manjedoura não será montado e a procissão tradicionalmente realizada na madrugada de 24 para 25 de dezembro também foi cancelada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.