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Guerra: EUA definem postura de Lula como ‘profundamente problemática’

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Lula afirmou que EUA precisam parar de incentivar a guerra na Ucrânia
Ricardo Stuckert/PR

Lula afirmou que EUA precisam parar de incentivar a guerra na Ucrânia


Os Estados Unidos criticaram duramente as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra na Ucrânia, onde afirmou que os norte-americanos precisam parar de incentivar o conflito.

De acordo com John Kirby, coordenador de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, a meneira como o petista abordou a questão foi profundamente problemática . A declaração foi feita nesta segunda-feira em uma conversa com jornalistas.

“É profundamente problemático como o Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra”, ressaltou.


Na sequência, ele afirma que, neste caso, o Brasil está espalhando uma propaganda russa sem se atentar aos fatos que cercam a guerra, que já dura mais de um ano.

Quando questionado sobre a visita do chanceler russo Sergey Lavrov ao território brasileiro, onde ele cumpre agenda oficial em reunições com Lula e Mauro Vieira , ministro das Relações Exteriores, Kirby disse esperar que haja pressão para que Moscou pare de bombardear a Ucrânia.

Declaração de Lula

A polêmica fala do chefe do Executivo brasileiro foi feita no final da sua visita a Pequim, onde se reuniu com o presidenre chinês Xi Jinping.

“Eu acho que a China tem um papel muito importante, possivelmente seja o papel mais importante (em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia). Agora, outro país importante são os Estados Unidos. Ou seja, é preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para a gente convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo. A guerra só está interessando, por enquanto, aos dois”, apontou.

Ainda em entrevista, Lula apontou que conversou com o líder chinês sobre a proposta brasileira de criar um “clube da paz” e também fez um alerta para a União Europeia.

Leia mais: ‘Vexame’, diz Bolsonaro após Lula dizer que EUA incentivam a guerra

“Ontem discutimos com o Xi Jinping. É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz. Eu conversei isso com os europeus, conversei isso com os americanos e conversei isso ontem. Quem é que não está na guerra que pode ajudar a acabar com essa guerra? Somente quem não está defendendo a guerra. É preciso a União Europeia ter boa vontade, para a gente voltar a ter paz no mundo”, alegou.

Por fim, ao ser questionado se espera uma reação negativa americana à reativação da parceria com Pequim, Lula foi enfático e garantiu que “não há nenhuma razão para isso”.

“Quando eu vou conversar com os EUA, não fico preocupado com o que a China vai pensar da minha conversa. Estou conversando sobre os interesses soberanos do meu país. Quando venho conversar com a China, também não estou preocupado com o que os EUA estão pensando. Estou conversando sobre os interesses soberanos do Brasil”, concluiu.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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