O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta sexta-feira (20) que a tática de guerra montada pelo país prevê três fases, e que a primeira está sendo executada. Ele acrescentou, ainda, que Israel não tem intenção de dominar a Faixa de Gaza ao final do conflito.
A explicação foi dada por Gallant durante reunião do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset (assembleia legislativa de Israel), citada pela imprensa local.
Segundo ele, os objetivos da guerra incluem eliminar o Hamas, destruindo suas capacidades militares e governamentais, e criar um novo “regime de segurança” na Faixa de Gaza, mas excluindo completamente qualquer responsabilidade que Israel tenha sobre o território.
A primeira fase da tática de guerra israelense, segundo Gallant, é a que está em curso. Ela consiste em “uma campanha militar com ataques aéreos e mais tarde com uma manobra terrestre com o objetivo de destruir operacões e danificar infraestruturas, a fim de derrotar e destruir o Hamas”.
Finalizada esta etapa, o ministro afirma que a segunda fase terá combates contínuos, mas com menor intensidade, a fim de “eliminar focos de resistência” do Hamas.
“O terceiro passo será a criação de um novo regime de segurança na Faixa de Gaza, a remoção da responsabilidade de Israel pela vida cotidiana na Faixa de Gaza e a criação de uma nova realidade de segurança para os cidadãos de Israel e residentes da área ao redor de Gaza”, disse Gallant.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.