O líder norte-coreano Kim Jong-un lançou novas ameaças de um ataque nuclear contra Seul e ordenou o reforço do arsenal militar de Pyongyang para se preparar para uma guerra que poderia “irromper a qualquer momento” na península coreana.
As informações foram divulgadas neste domingo (31) por veículos de imprensa estatais.
Kim criticou fortemente os Estados Unidos durante um longo discurso no final dos cinco dias de reuniões de fim de ano do partido, que definiram as decisões de política militar e econômica de seu país para 2024.
A cúpula anunciou planos para um desenvolvimento militar adicional no próximo ano, de acordo com a agência oficial de notícias norte-coreana Kcna.
Kim acusou os EUA de representarem “vários tipos de ameaças militares” e ordenou às suas forças armadas que mantenham “uma capacidade de resposta esmagadora” a um eventual conflito.
“É um fato consumado que uma guerra pode irromper a qualquer momento na península coreana devido às movimentações descuidadas dos inimigos para nos invadir”, afirmou o líder norte-coreano.
“Devemos responder rapidamente a uma possível crise nuclear e continuar acelerando os preparativos para pacificar todo o território sul-coreano, mobilizando todos os meios e forças físicas, incluindo as nucleares, em caso de emergência”, disse Kim.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.