Um ataque russo com míssil matou 51 pessoas na cidade de Kharkiv, no sul da Ucrânia nesta quinta-feira (5). Este é o ataque mais letal da Rússia contra o povo ucraniano em 2023 .
Oleh Synehubov, governado da região de Kharkiv afirmou que o ataque atingiu um café e um mercado quando os estabelecimentos estavam cheios. Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “a Rússia faz desses ataques a sua agressão genocida a nova normalidade para todo o mundo”.
O líder ucraniano, que está na Espanha para um encontro de líderes europeus , afirmou nas redes sociais que o governo está agora ’em contato com os líderes europeus, em particular, em como fortalecer a nossa defesa aérea, reforçar as nossas tropas e proteger o nosso país do terror”.
A Rússia realiza ataques aéreos e terrestre com frequência desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Em uma contraofensiva, a Ucrânia diz que avança gradualmente no sul e no leste.
Em mais de um ano, a guerra já deixou cerca de 300 mil mortos e feridos, segundo um levantamento do New York Times. Os dados englobam 120 mil mortes e de 170 mil e 180 mil soldados feridos. Segundo Kiev, o número de ucranianos desaparecidos já chega aos 26 mil.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.