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MUNDO

Grupo rebelde russo ameaça repetir ataques a Belgoro: voltaremos

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O chefe do grupo rebelde anti-Putin que reivindicou os ataques à região russa de Belgorod nos últimos dias alertou que o território será novamente alvo de incursões. Denis Kapustin, líder do denominado Corpo Voluntário Russo, saudou o “sucesso” da operação que, segundo ele, evidencia as fragilidades russas.

“Acho que nos verão novamente daquele lado”, disse Kapustin, citado pela Reuters, acrescentando que não podia revelar mais informações sobre as futuras incursões ao território russo.

“A fronteira é muito longa. Brevemente, vamos chegar a um ponto em que as coisas vão escalar”.

Falando a jornalistas no Norte da Ucrânia, perto da fronteira russa, o fundador do Corpo de Voluntários da Rússia disse que entrar na Rússia e regressar à Ucrânia “pode ser considerado um sucesso”.

“A operação está em andamento. Tem várias fases”, afirmou Kapustin, uma figura conhecida nos meios hooligan e de extrema-direita na Rússia, que se estabeleceu antes da guerra na Ucrânia, onde organizava lutas de Artes Marciais Mistas e era dono de uma marca de roupas.

Segundo ele, este tipo de incursões obriga o exército russo a deslocar “um grande número” de forças, destapando assim outras partes da fronteira e da frente de combate.

O porta-voz do outro grupo que assumiu a responsabilidade pela incursão, identificado como César, da Legião da Liberdade Russa, também qualificou a operação de “incrível” enquanto posava em frente a um veículo blindado que garantiu ser um “troféu” retirado das forças russas.

Os combatentes confirmaram que estiveram por quase 24 horas em território russo antes de regressar à Ucrânia na madrugada de quarta-feira (24).

Horas antes, Moscou afirmou ter repelido esta incursão com a ajuda da artilharia e da aviação e ter eliminado “mais de 70 terroristas ucranianos”. Os soldados paramilitares, que se assumem “conservadores de direita e tradicionalistas”, afirmaram, por seu lado, que tiveram apenas dois feridos.

Segundo Kapustin, a reação de Moscou àquela incursão mostrou que “a liderança militar e política na Rússia está completamente despreparada” para lidar com este tipo de manobras.

“Quero provar que se pode lutar contra os tiranos e que o poder de Putin não é ilimitado”, acrescentou, afirmando que luta contra a injustiça e a tortura.

Embora a Ucrânia tenha negado qualquer responsabilidade pela incursão, Kapustin disse que Kievo governo ucraniano os encorajava, sim, porém sem fornecer armas ou equipamentos. Além disso, negou as alegações de que tenham sido usadas armas fornecidas por aliados ocidentais à Ucrânia.

Centrais nucleares

Segundo os serviços de segurança da Federação Russa, foram detidos nesta quinta-feira (25) dois ucranianos que planejavam ataques a centrais nucleares russas para interromper o funcionamento delas.

“Um grupo de sabotagem do serviço de informações externas da Ucrânia (…) tentou explodir cerca de 30 linhas de transmissão de energia das centrais nucleares de Leninegrado e Tver”, disseram em comunicado os serviços de segurança.

“Segundo a ideia dos serviços especiais ucranianos, isso levaria à paralisação dos reatores nucleares, interromperia o funcionamento normal das centrais nucleares e causaria danos significativos à economia e à reputação da Rússia”, informou a mesma fonte.

Classificados como “sabotadores” pelas autoridades russas, os dois militares ucranianos teriam conseguido explodir o poste de uma linha de alta tensão e colocar minas ao lado de outras quatro linhas da central nuclear de Leninegrado, a cerca de 30 quilômetros de São Petersburgo.

A mesma nota informa que os dois ucranianos agora detidos podem ser condenados a 20 anos de prisão. “Dois russos cúmplices dos sabotadores também foram identificados e detidos”, acrescentam os serviços de segurança, que os acusa de terem fornecido meios de comunicação e veículos com registros falsos.

Os serviços especiais russos ainda apreenderam 36,5 quilos de explosivos e cerca de 60 detonadores, diz a nota, salientando que está em curso uma investigação por “sabotagem” e “tráfico de explosivos”. A tentativa de ataque teria acontecido na véspera do Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio na Rússia.

Ataques noturnos

Os ataques russos em território ucraniano também continuam. O ministro da Administração Interna da Ucrânia divulgou, no Twitter, imagens de drones russos sendo interceptados pelas forças ucranianas em Kiev, durante a noite passada.

“Mais uma noite sem dormir para muitos de nós. Outro ataque em Kiev”, escreveu Anton Gerashchenko na rede social.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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