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MUNDO

Grupo independente acusa eleições na Rússia de fraude e corrupção

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião de trabalho
Kremlin – 09.10.2023

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em reunião de trabalho

Um grupo independente que monitora as eleições da Rússia (Golos), disse nesta segunda-feira (18), que a esmagadora vitória de Vladimir Putin foi vencida da forma mais fraudulenta e corrupta em toda história do país. O grupo argumenta que “a campanha ocorreu numa situação em que os artigos fundamentais da Constituição da Rússia não estavam essencialmente em vigor”.

O Kremlin saudou nesta segunda-feira a vitória de Putin, com uma participação recorde de 77,4%. Para eles, isso foi uma demonstração de consolidação em torno do atual presidente. Enquanto os EUA, a Alemanha e o Reino Unido afirmam que a votação não foi livre ou justa, os russos tratam as tentativas ocidentais de tratar as eleições como ilegítimas absurdas.

O grupo fundado em 2000, é o único orgão que atua de forma independente das autoridades na fiscalização eleitoral. É tratado como um “agente estrangeiro” desde 2013, quando o grupo foi proibido de enviar agentes para observar locais de votação. Grigory Melkonyants, um dos líderes do grupo, está preso por razões políticas, segundo o Golos.

Segundo a Comissão Eleitoral da Rússia, a votação ocorreu sob escrutínio adequado e houve um terço de milhão de observadores russos nomeados por candidatos, partidos e organizações sociais, assim como estrangeiros.

Golos

O grupo independente disse que os candidatos e partidos não enviaram observadores em algumas regiões. Nos que enviaram, eles foram retirados após o início do processo de votação. “Em conversas privadas, representantes de candidatos e partidos admitiram que isto foi feito sob pressão”, disse o grupo.

Ainda segundo o Golos, observadores “indesejáveis” foram retirados das assembleias de voto e intimidados e comparecer nos cartórios de registro militar, enquanto outros foram detidos e revistados.

De acordo com o grupo, há relatos de espionagem de agentes de lei por cima dos ombros dos eleitores para ler os boletins de voto. Um oficial teria arrancado a cédula preenchida da mão de uma eleitora e verificou em quem ela votou, acrescentou.

Putin alertou que aqueles que tentassem interromper as eleições, seriam presos por cinco anos. Dmitry Medvedev, ex-presidente, completou dizendo que poderiam ser acusados de traição. Ao menos 74 pessoas foram presas no país no último dia de voação, de acordo com o grupo de direitos humanos OVD-Info.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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