O grupo político do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), demonstra irritação em relação ao MBL (Movimento Brasil Livre) devido a uma série de críticas direcionadas ao trabalho do chefe do Executivo na capital paulista. Em vídeos produzidos pelo movimento, Nunes é chamado de “pior prefeito da história”.
O MBL tem se dedicado a fazer críticas contundentes em relação ao governo de Nunes, especialmente no que diz respeito à questão da Cracolândia, um dos problemas mais complexos e desafiadores enfrentados pela administração municipal.
Os aliados de Nunes reconhecem que o movimento sempre foi crítico em relação ao governo, mas observam que as críticas se intensificaram após o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Kim Kataguiri (União Brasil), uma das lideranças do MBL.
Além disso, o grupo do prefeito está descontente com o União Brasil, uma vez que os aliados do prefeito acreditam que o partido deu aval para que o MBL fizesse críticas contundentes.
Diante dessa situação, a ala que está ao lado de Ricardo Nunes tem cobrado posicionamento favorável ao prefeito por parte do diretório municipal do União Brasil.
Por sua vez, o MBL trabalha para viabilizar a candidatura de Kim Kataguiri e conta com o apoio de lideranças estaduais nessa empreitada.
Como Ricardo Nunes enxerga essa situação?
É importante ressaltar que Ricardo Nunes não pretende realizar ataques públicos ao MBL, pois acredita que o movimento estará ao seu lado no próximo ano para enfrentar Guilherme Boulos (PSOL-SP), outro pré-candidato à prefeitura de São Paulo.
O prefeito também tem dito para aliados que recebeu garantias de membros do União Brasil que o partido estará na chapa em que ele liderará nas eleições municipais do ano que vem.
Ricardo Nunes tenta viabilizar sua candidatura à reeleição em São Paulo. Atualmente, seu principal adversário é Boulos, que lidera as pesquisas de intenções de voto na capital paulista.
Além de Nunes, Boulos e Kim Kataguiri, também são cogitados no pleito: Tabata Amaral (PSB-SP), José Luiz Datena (PDT-SP) e Marcos Pontes (PL-SP).
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.