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MATO GROSSO

Grupo de Monitoramento promove ação da Justiça Restaurativa com equipe de unidade penal

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O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF/MT), em parceria com o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur), está promovendo nos dias 10 a 12 de abril um programa de formação em Justiça Restaurativa destinado à equipe que atuará na Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP), prevista para ser inaugurada em maio, em Cuiabá.
 
A unidade faz parte do programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e vista atender as pessoas que são colocadas em liberdade provisória após passarem por audiência de custódia, para acompanhamento de medidas alternativas à prisão.
 
Conforme explica a juíza responsável pelo eixo Alternativas Penais do GMF, Edna Coutinho, esta unidade irá trabalhar a área psicossocial da pessoa, no intuito de evitar a reincidência de novos crimes. Para isso, haverá uma equipe composta por psicólogas, assistentes sociais, servidores, que farão encaminhamentos para redes de saúde, assistência social, trabalho e emprego, além de parcerias com entidades que auxiliarão em cursos e prestação de serviços.
 
A ideia de preparar a equipe da CIAP nos moldes da Justiça Restaurativa, com o apoio do Nugjur, é trazer esse enfoque diferente do caráter punitivista, para uma visão de acolhimento e acompanhamento.
 
“As pessoas que vão trabalhar na CIAP precisam ter outro enfoque, de enxergar no outro que precisa de um acompanhamento, não na punição. Teremos o trabalho feito em grupos, rodas de conversa e círculos de paz. A Justiça Restaurativa traz esse olhar para o outro, para que a pessoa possa rever seus atos, se conscientizar e, com isso, reavaliar e escolher outros caminhos fora do crime. O enfoque da Justiça Restaurativa é tão importante para o servidor, bem como para com o assistido, com o grupo e com ele mesmo, e entre os próprios servidores”, destaca a magistrada.
 
Ao todo, 25 pessoas estão passando pela capacitação.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição de imagem: foto horizontal colorida da equipe no treinamento. Homens e mulheres estão sentados em U em uma sala com piso e paredes brancas. Alguns olham para uma mulher loira que está de costas para a câmera e fala, outros anotam e outros olham para a frente. Eles estão sentados em cadeiras de escritório e há duas janelas à direita.
 
Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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