Alguns estados e capitais já anunciaram a prorrogação da campanha, como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Salvador.
Entre eles estão idosos acima de 60 anos, trabalhadores da área da saúde, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, indígenas e professores.
Em 2022 e 2021, a cobertura da vacina também ficou distante da meta de 90% das pessoas imunizadas, com 68,1% e 72,8%, respectivamente.
Entre os estados, o único que, neste ano, atingiu a meta foi o Amapá, com 90,7% do grupo imunizado. Já o que ficou mais distante, foi o Acre, com apenas 22,2%, seguido por Roraima, com 25%, e Rio de Janeiro, com 28,7%.
Além dos grupos prioritários, a campanha também abrange a população total, que envolve 81,8 milhões de brasileiros.
Considerando todo o público-alvo da vacina contra a influenza, a cobertura no país é ainda mais baixa, de apenas 22,34%. Ao mesmo tempo, o último boletim InfoGripe da Fiocruz mostra que, enquanto os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre adultos relacionados à Covid-19 diminuem, os causados pelo vírus da gripe estão em alta.
A pasta recebeu e distribuiu 80 milhões de doses do Instituto Butantan, mas aplicou, até agora, somente 36,6 milhões, ou seja, menos da metade.
A vacina anual conta a influenza é importante para evitar hospitalizações e óbitos pelo vírus com a chegada do inverno, em junho.
Todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 5% e 10% da população mundial é afetada pela gripe, sendo que até 650 mil morrem. No Brasil, no ano passado, foram registradas mais de 10 mil internações e 1,5 mil óbitos relacionados à doença.