O ato acontece em protesto aos projetos de privatizações do governo, que também incluem as redes metroferroviária e a de saneamento.
“Questões importantes devem ser discutidas, como a privatização de serviços essenciais. Transporte e saneamento não podem ser colocados nas mãos de quem só valoriza o dinheiro em detrimento da qualidade! Vamos à greve contra as privatizações, para evitar a precariedade desses serviços! Vem pra luta!”, escreveu o Sindicato dos Ferroviários nas redes sociais.
Quais linhas serão afetadas pela greve e não devem funcionar?
As linhas do Metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata terão suas atividades interrompidas, de acordo com o sindicato;
Da CPTM, o sindicato irá paralisar todas as linhas de gestão pública: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, que são operadas pela iniciativa privada, continuarão funcionando normalmente. E as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM também, pelo mesmo motivo.
O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT) concedeu liminar para que o Metrô e a CPTM funcionem com 100% dos serviços durante o horário de pico, isto é, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e com 80% nos demais horários. A multa é de R$ 500 mil para cada um dos sindicatos em caso de descumprimento.
Conforme a decisão da última sexta-feira (29), no caso da Sabesp, ao menos 85% dos funcionários devem trabalhar, sob pena de multa de R$ 100 mil.
Os trabalhadores também farão piquete em vários pontos da capital paulista.
Haverá liberação das catracas?
O Sindicato dos Metroviários chegou a sugerir a liberação de catracas, mas a Justiça do Trabalho não autorizou.
O funcionamento de água será afetado?
Apesar da participação da Sabesp na paralisação, o sindicato informou que não haverá interrupção no fornecimento de água à população.
Ponto facultativo
Em decorrência da greve, ainda nessa segunda (2), o governo estadual decretou ponto facultativo na cidade de São Paulo, nos serviços públicos estaduais. De acordo com o governo, os serviços de segurança pública não serão afetados nesta terça, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato.
As pessoas que tiverem consultas médicas agendadas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão os compromissos reagendados. O mesmo vale para horários marcados em postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.