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Greve de rodoviários afeta usuários do transporte público no Recife

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Pelo segundo dia consecutivo, parte dos ônibus intermunicipais que atendem à população da região metropolitana do Recife permaneceu nas garagens, deixando parte de 1,2 milhão de usuários do sistema sem transporte público.

Em greve desde ontem (12), os trabalhadores rodoviários prometem manter a paralisação até que as companhias de ônibus atendam suas reivindicações, que incluem aumento salarial e fim do controle das jornadas de trabalho por GPS, ou seja, por rastreamento remoto via satélite.

Na semana passada, os rodoviários, insatisfeitos com as propostas patronais, aprovaram o início da greve a partir de segunda-feira (12).

Segundo o sindicato que representa a categoria no Grande Recife, enquanto os trabalhadores pedem 5% de aumento além da reposição da perda inflacionária do último período, as empresas oferecem 0,5% de aumento real. A categoria também recusou a oferta de elevar o valor do vale-alimentação dos atuais R$ 366 para R$ 400 – quantia que o sindicato considera irrisória.

“Apesar das insistentes tentativas de negociação por parte do Sindicato dos Rodoviários, e após diversas mobilizações da categoria demonstrarem insatisfação, nenhum avanço ocorreu”, disse a entidade trabalhista. Em nota, afirma que, após várias reuniões de negociação, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) não acolheu ou propôs alternativa satisfatória à principal demanda da categoria, que é a implementação de um plano de saúde.

Na tentativa de minimizar os impactos da paralisação para a população, o Grande Recife Consórcio de Transportes, empresa pública vinculada à Secretaria Estadual de Mobilidade e Infraestrutura, pediu que a Justiça determine aos rodoviários a manuntenção de uma frota mínima, rodando pelo tempo que durar a greve.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região ordenou, na segunda-feira (12), o que o Sindicato dos Rodoviários garanta a circulação de, no mínimo, 60% dos ônibus durante o horário de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e de 40% nos demais horários, sob pena de receber multas diárias de R$ 30 mil.

Em sua decisão, o desembargador Fábio Farias, do TRT, agendou audiência de conciliação para a tarde desta terça-feira (13), em Recife. Para o Sindicato dos Rodoviários, contudo, a resolução do impasse negocial depende da participação ativa do governo de Pernambuco nas negociações.

“Só em subsídios públicos, o governo estadual já destinou mais de R$348 milhões aos empresários, com a previsão de chegar a R$ 400 milhões até o fim do ano. Entendemos, portanto, que o governo estadual precisa participar das negociações e mediar uma solução”, ressalta o Sindicato dos Rodoviários.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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