A ativista Greta Thunberg foi presa por participar de um ato pró-Palestina em frente à Arena Malmö, na capital da Suécia , onde o festival de música Eurovision foi realizado . Ela e outros manifestantes foram detidos na noite deste sábado (11). As informações são da Agência Europress.
Greta e os outros manifestantes realizaram um ato para tentar impedir a participação de Israel no festival. “Vergonha” foi uma das palavras mais faladas pelos participantes.
O ato foi convocado pela plataforma “Parem Israel, pela paz e por Palestina livre”, que agrupa mais de 60 organizações. Já na última quinta-feira (9), milhares de pessoas tinham percorrido as ruas de Malmö para pedir a expulsão de Israel do concurso.
“Não aceitaremos que um país que atualmente comete genocídio participe de um concurso importante como este. O mundo não pode ficar em silêncio em um genocídio. Todos os que puderem devem usar a sua voz e falar contra os crimes e a ocupação de Israel”, disse Greta, em publicação feita na semana passada.
Guerra Israel x Hamas
O novo conflito entre Israel e Hamas foi inciado em 7 de outubro do ano passado, com a invasão do grupo terrorista em terras israelenses – o massacre matou cerca de 1.200 pessoas.
Desde então, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, realizou uma série de ataques à Faixa de Gaza e conseguiu controlar diversas regiões que pertencem aos palestinos.
Além de deixar mais de 30 mil palestinos mortos, sendo a maioria mulheres e crianças, o exército israelense também destruiu casas. Os ataques também fizeram com que milhares de pessoas deixassem Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.