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MATO GROSSO

Grasielle Bugalho é nomeada secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania

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A tenente-coronel da Polícia Militar Grasielle Bugalho foi nomeada secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) nesta terça-feira (23.05), em ato publicado no Diário Oficial do Estado. Grasi já havia assumido o cargo interinamente, quando também foi nomeada secretária adjunta de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva, em janeiro deste ano.

Em cinco meses como secretária interina da Setasc, Grasi Bugalho, deu prosseguimento em diversos programas, como: execução do Programa SER Família, que irá beneficiar 50 mil famílias com os cartões das cinco vertentes; Programa SER Família Capacita, que ofertará 50 mil vagas em cursos de capacitação espalhadas por todos os municípios de Mato Grosso em dois anos; Programa SER Família Solidário, nas entregas de cestas básicas e kits de limpeza e higiene em municípios e aldeias; e o Programa SER Família Inclusivo.

A secretária também atuou para pactuação junto a CIB do novo e maior Cofinanciamento Estadual da Assistência Social; atualização do sistema de confecções da Carteira de Identificação do Autista (CIA) e pela ação que possibilita autistas assistirem aos jogos do Cuiabá Esporte Clube na Arena Pantanal.

Dentre os eventos realizados pela Setasc nesse período, também se destacam a 1ª Caminhada SER Família Mulher, a 1ª Corrida SER Família dos Anjos, os mutirões da cidadania e a ação do Ônibus Lilás em diversos municípios do estado. Ainda, a assinatura da Carta de Compromisso com o Conselho Estadual para Defesa da Criança e do Adolescente (CEDCA) para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes em MT.

“Quero agradecer a confiança que o governador Mauro Mendes e a primeira-dama, Virginia Mendes, estão depositando no trabalho que estamos desenvolvendo. Ressalto que os programas em andamento foram idealizados pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, que tem um olhar sensível para o social, e este é o nosso objetivo: trabalhar com qualidade e de forma eficiente, para garantir que os projetos e programas cheguem a quem mais precisa nos 141 municípios”, enfatiza a secretária Grasi.

Confira o perfil da gestora
Grasielle Paes Silva Bugalho é natural de Naviraí (MS), tem 44 anos de idade, casada e militar há 25 anos. É bacharel em Direito e possui especializações em Direito Administrativo e Administração Pública (UFMT); Gestão de Segurança pública e em Direito da Criança e do Adolescente; Política Estratégica e Desenvolvimento Regional Aplicado a Segurança Pública; e Psicologia – Terapia Comportamental Cognitiva. Grasi também é instrutora/professora de várias disciplinas institucionais, dentre elas Direito Administrativo, Direitos Humanos e Gestão Pública.

Atuou em diversas Unidades Policiais Militares no interior e capital, tanto em funções administrativas como operacionais, tendo comandado o Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e o 9º Batalhão de Polícia Militar (Tijucal). Foi adjunta no Comando Regional, comandante da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, e, recentemente, estava na função de subchefe do Gabinete Militar do Estado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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