O Festival de Gramado , que ocorre entre os dias 9 e 17 de agosto, divulgou os filmes concorrentes e as modificações de formato do festival , causadas pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul .
Devido a limitações da malha aérea (o aeroporto de Porto Alegre, Salgado Filho, continua fechado), os documentários e curtas brasileiros não terão exibição presencial – serão exibidos pelo Canal Brasil ao longo do evento.
Foram divulgados, também, os concorrentes das mostras gaúchas (longas e curtas) e os longas nacionais em competição – todos estes serão exibidos na tela do Palácio dos Festivais, em Gramado. Também foram confirmados os filmes de abertura e encerramento do festival: Motel Destino, de Karin Aïnouz, e Virgínia e Adelaide, de Jorge Furtado.
As homenagens também estão definidas: o troféu Oscarito vai para o ator Matheus Nachtergaele; o troféu Eduardo Abelin, para o cineasta Jorge Furtado; e o Kikito de Cristal, para a produtora alemã Mariete Rissenbeek.
Competição
Sete filmes concorrem entre os longas-metragens brasileiros: Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba; Cidade, Campo, de Juliana Rojas; Estômago 2 – O Poderoso Chef, de Marcos Jorge; Filhos do Mangue, de Eliane Caffé; O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert; Oeste Outra Vez, de Erico Rassi; e Pasárgada, de Dira Paes, que também atua na produção.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.