Os governos federal e do estado do Rio de Janeiro anunciaram que vão criar, nesta quarta-feira (1º) o Centro Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Ciifra).
Ele terá como metas asfixiar financeiramente as milícias e as facções criminosas que controlam a venda de drogas no estado, através do combate a crimes financeiros e a lavagem de dinheiro.
O centro terá representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil fluminense e Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz).
Também serão convidados representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
“Na semana que vem, a gente já estará trabalhando efetivamente. Vai ter um local, a gente vai deslocar uma equipe da Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública], temos hoje policiais que atuam no Coaf e vão ser deslocados para o Rio de Janeiro para focar em investigações financeiras. A descapitalização dessas organizações criminosas é decisiva para reduzir o potencial ofensivo delas e poder desmantelar [o sistema]”, disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.