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BRASIL

Governo vai ouvir sociedade para definir estratégia de digitalização

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O governo federal vai promover uma série de eventos para estimular a sociedade a contribuir com a formulação de uma estratégia nacional de digitalização dos serviços públicos. Além de oficinas regionais destinadas principalmente aos gestores estaduais e municipais, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) planeja realizar uma consulta pública para ouvir membros da academia e interessados em geral.

A elaboração e consolidação de uma política de Estado que norteie a prestação de serviços públicos digitais à população está prevista na Lei 14.129, a chamada Lei de Governo Digital. Em vigor desde agosto de 2021, a lei estabelece princípios, regras e instrumentos que os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) devem cumprir ao ampliarem o acesso digital a serviços e informações públicas com o objetivo de facilitar a vida dos cidadãos.

Oficinas

A primeira oficina regional será em Porto Alegre (RS), no próximo dia 15, e reunirá representantes do governo estadual e de municípios gaúchos. Em 1º de setembro, o evento para gestores públicos cearenses ocorrerá em Fortaleza. Na sequência, estão programados encontros nas capitais Rio de Janeiro, Goiânia e Manaus. Outros interessados podem participar das oficinas, mas as inscrições são limitadas. Tanto representantes dos governos estaduais e municipais, quanto os representantes de outros segmentos devem se inscrever no link disponibilizado pelo ministério.

Ao fim das oficinas com gestores, a secretaria nacional de Governo Digital pretende realizar uma consulta pública para receber a contribuição de especialistas e demais interessados no tema. “Não existe como avançarmos nesta pauta sem a integração plena para efetivarmos a melhor política pública”, disse o secretário de governo digital, Rogério Mascarenhas, ao participar, nesta quarta-feira (2), do evento em que integrantes do governo federal detalharam as etapas da construção da chamada Estratégia Nacional de Governo Digital.

“Várias pesquisas internacionais apontam que o Brasil avançou em termos da pauta digital, mas isso ainda é, de certa forma, concentrado no âmbito federal”, acrescentou Mascarenhas, referindo-se a levantamentos como o realizado pelo Banco Mundial, que apontou o Brasil como o segundo país mais avançado em termos de digitalização de serviços públicos dentre 198 nações pesquisadas.

Além de autoridades federais, representantes de vinte cinco unidades federativas, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). prestigiaram o evento desta quarta

Durante a abertura do evento, transmitida pelo canal da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) no Youtube, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou o caráter colaborativo da proposta federal, garantindo que todo o governo federal participará dos esforços para estabelecer as recomendações estratégicas.

“A proposta é construirmos a Estratégia Nacional de Governo Digital junto com estados e municípios, mas ela não será automaticamente [obrigatoriamente] aplicada por estes entes. Ela servirá de guia para que cada estado, município e o próprio governo federal construa sua própria estratégia”, explicou a ministra, acrescentando que o objetivo final da iniciativa é “atender bem ao cidadão”.

Brasília (DF), 02/08/2023 -  A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participa de cerimônia para anúncio da construção participativa da Estratégia Nacional de Governo Digital. Foto: Marcelo Camargo/EBC Brasília (DF), 02/08/2023 -  A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participa de cerimônia para anúncio da construção participativa da Estratégia Nacional de Governo Digital. Foto: Marcelo Camargo/EBC

Proposta não será obrigatória para os entes federados, diz Esther Dweck – Foto – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, o estabelecimento de uma estratégia de digitalização dos serviços públicos “realmente nacional” pode melhorar o acesso das pessoas aos serviços públicos. “A construção deste documento de forma articulada com os diferentes níveis de governo, ouvindo os representantes da academia e da sociedade civil, também é motivo de comemoração, pois permitirá aos órgãos públicos se apropriar das recomendações.”

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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