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MATO GROSSO

Governo vai construir mais 11 pontes de concreto em todo o Estado

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) publicou as licitações para contratar a construção de mais onze pontes de concreto em todo o Estado. No pacote de contratações, também está prevista a implantação de um bueiro celular.

As pontes têm tamanho variado, entre 25 e 140 metros de extensão, e estão localizadas em várias regiões. O orçamento previsto para a construção destas pontes é de R$ 59,2 milhões, divididos em seis processos licitatórios diferentes.

Uma licitação foi lançada para construir quatro pontes de concreto na MT-499, nos municípios de Planalto da Serra, Paranatinga e Nova Brasilândia. As pontes serão construídas sobre o Rio Teles Pires, Ribeirão Bananal, Ribeirão Poção e Córrego Morcego, sendo a maior delas a sobre o Teles Pires, com 101 metros.

Com valor de R$ 33,5 milhões, ainda está prevista a contratação da implantação de um bueiro de concreto sobre o Córrego Barreiro, na MT-020.

Outra licitação foi publicada prevendo a construção de três pontes de concreto na MT-339, nos municípios de Nova Olímpia, Barra do Bugres e Salto do Céu. As pontes serão construídas sobre o Ribeirão Tarumã, Rio Branco e Rio Sepotuba, a maior delas, com 140 metros.

“O programa de construção de pontes é talvez o mais importante desenvolvido pelo Governo do Estado. Porque as pontes permitem o desenvolvimento, removem um obstáculo e dão segurança para a passagem de toda a população”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

As outras licitações foram publicadas para a construção de uma ponte de 30 metros sobre o Rio Margarida, na MT-235 em Comodoro, para uma ponte de 50 metros sobre o Rio Prata, na MT-373 em Juscimeira, outra ponte sobre o Ribeirão Macaco, com 25 metros em Rosário Oeste, e mais uma de 30 metros sobre Rio Margarida na MT-440 em Comodoro.

Essas últimas duas serão contratadas de forma semi-integrada, com a empresa vencedora sendo responsável por elaborar o projeto e depois executar as obras.

Todos os documentos referentes às licitações publicadas pela Sinfra-MT podem ser encontrados no site da secretaria.
 

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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