O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (21) que o governo pretende avançar no processo da desoneração da folha de pagamentos. Atualmente, os 17 setores que mais empregam na economia estão com a desoneração em vigência, mas o prazo para término é no final deste ano.
“Nós podemos fazer por projeto de lei, avançar na desoneração [da folha de pagamento] e na correção dos desequilíbrios no que diz respeito, sobretudo, ao imposto sobre a renda, corrigir as distorções do sistema tributário brasileiro”, disse o ministro, em participação em seminário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Haddad afirmou, porém, que essa questão será discutida pela pasta após deliberação de duas prioridades, que são o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
Com a desoneração da folha de pagamento, as empresas pagam uma alíquota de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, ao invés de 20% sobre o salário dos funcionários.
No início do mês, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também defendeu a medida . “O debate da desoneração da folha tem de ser enfrentado simultaneamente ao debate da reforma tributária”, afirmou, na ocasião.