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Agronegócio

Governo planeja medidas para aumentar produção de alimentos e conter inflação

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O governo federal está planejando implementar novas medidas para incentivar o aumento da produção de alimentos básicos no próximo Plano Safra 2024/25, com o objetivo de combater a inflação desses produtos.

A intenção é promover a expansão do cultivo de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca, itens essenciais na mesa do consumidor brasileiro. Além disso, está previsto um reforço na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), visando facilitar a formação de estoques e a implementação de contratos de opção para os produtores.

Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (14.03), os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, explicaram que o aumento nos preços de alguns produtos, como arroz e feijão, é resultado de questões sazonais, da entressafra e dos impactos climáticos nas lavouras. No entanto, destacaram que os preços já começaram a cair no campo, o que deverá se refletir nos supermercados até abril.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou que os preços aos produtores de arroz já apresentaram uma redução de R$ 120 para R$ 100 a saca, à medida que a colheita atingiu cerca de 10%. Ele espera que essa diminuição seja repassada pelos atacadistas às gôndolas dos supermercados nos próximos meses.

Para enfrentar essa situação, o governo está preparando um conjunto de medidas para incentivar o cultivo de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca no próximo Plano Safra.

Isso pode incluir a oferta de taxas de juros mais baixas para os produtores desses produtos. Além disso, já foram adotadas medidas no Plano Safra 2023/24 para estimular a produção de alimentos essenciais, como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, por meio de linhas de crédito do Pronaf com juros mais baixos.

O governo também pretende fortalecer a atuação da Conab na formação de estoques de alimentos. Em 2023, foram compradas 360 mil toneladas de milho, repassadas a pequenos criadores do Nordeste, durante um período de seca intensa na região.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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