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BRASIL

Governo Lula apoia empréstimo para evitar calote da Argentina no FMI

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Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina no domingo (10)
Reprodução CNN Brasil – 10.12.2023

Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina no domingo (10)

Numa ação absolutamente pragmática, o governo Lula deu apoio a um empréstimo de 960 milhões de dólares – o equivalente a R$ 4,74 bilhões – do banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) à Argentina governada pelo presidente de extrema-direita Javier Milei, que tomou posse no início deste mês de dezembro.

O objetivo é permitir o pagamento dos 912 milhões de dólares (cerca de R$ 4,5 bilhões) que a Argentina deve ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e precisam ser quitados até a próxima quinta-feira, 21 de dezembro.


O valor é referente a uma parcela de um acordo firmado pelo ex-presidente Maurício Macri e renegociado por seu sucessor, Alberto Fernández. Atualmente, a dívida total da Argentina com o FMI é de 44 bilhões de dólares (cerca de R$ 220 bilhões).

O crédito concedido pelo CAF evitará que o país se torne inadimplente, abrindo caminho para renegociar o valor com o FMI mais uma vez. No novo empréstimo, tomado a uma taxa de juros de 5,72% ao ano, a Argentina terá até 12 meses de prazo para honrar o compromisso. Em caso de inadimplência, o país não poderá tomar novos financiamentos com a instituição.


A postura agressiva de Milei – um fã assumido de Jair Bolsonaro e Donald Trump – durante sua campanha mudou um pouco após o resultado da eleição. Após ter ofendido Lula – a quem chamou de “corrupto” e “comunista” – o argentino recuou e enviou a então futura chanceler argentina, Diana Mondino, a Brasília, para convidar o chefe do Executivo brasileiro à cerimônia em Buenos Aires. Mesmo assim, Lula não foi, preferindo enviar como seu representante o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Apesar do mal estar político entre Lula e Milei, o Brasil tem muitos negócios com o país vizinho, e seria desastroso para a nossa economia se a Argentina desse um calote, aprofundando ainda mais a crise econômica (a inflação está em 160,9%, acompanhada da desvalorização do Peso Argentino frente ao dólar).

Para explicar a situação de maneira mais concreta, vamos aos números: de janeiro a outubro de 2023, o superávit comercial do Brasil com a Argentina chegou a 4,75 bilhões de dólares. Nesse período, as vendas brasileiras para os argentinos cresceram 12,5%, o que rendeu 14,9 bilhões de dólares para o Brasil, enquanto as importações caíram 7,1% e chegaram a 10,15 bilhões de dólares. Eis a razão do pragmatismo do governo brasileiro.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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