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Agronegócio

Governo lança programa para fortalecer agricultura familiar e promover sustentabilidade

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciaram nesta segunda-feira (17.06) a criação do Sistema Unificado de Assistência Técnica e Extensão Rural (Suater). Este novo sistema tem como objetivo aprimorar o suporte técnico aos agricultores familiares e promover uma agricultura mais sustentável e inclusiva no Brasil.

A melhoria do suporte técnico é crucial para garantir que os pequenos agricultores tenham acesso às informações e tecnologias necessárias para aumentar a produtividade de maneira sustentável. Com o Suater, o governo busca reduzir as desigualdades sociais no campo, ajudando a garantir que todos os agricultores, independentemente de sua localização ou recursos, possam prosperar.

A iniciativa do Suater também aborda a questão da insegurança alimentar no Brasil. Embora o país seja um grande exportador agrícola, muitos brasileiros ainda enfrentam a fome. Ao fortalecer a assistência técnica, o governo espera aumentar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, melhorar a distribuição, garantindo que mais brasileiros tenham acesso a alimentos nutritivos.

Outro ponto importante do Suater é a adaptação da agricultura às mudanças climáticas. Com a crise climática trazendo desafios como secas prolongadas e chuvas intensas, é essencial que os agricultores adotem práticas e tecnologias que lhes permitam enfrentar essas adversidades. O Suater pretende fornecer os recursos e conhecimentos necessários para que os agricultores possam continuar produzindo de maneira eficiente e sustentável, mesmo em face de condições climáticas adversas.

A transição para uma agricultura digital e sustentável é uma prioridade para o governo. O Suater promoverá o uso de tecnologias digitais que possam substituir práticas agrícolas tradicionais que já não são viáveis, reduzindo o uso de produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente. Essa transformação é vital para garantir a sustentabilidade a longo prazo da agricultura brasileira, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade de vida das comunidades rurais.

Além disso, o fortalecimento de instituições como a Embrapa e as Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematers) será fundamental para o sucesso do Suater. Essas instituições desempenham um papel crucial na disseminação de conhecimento e tecnologias agrícolas, e seu fortalecimento garantirá que os agricultores familiares recebam o suporte necessário para implementar práticas mais sustentáveis.

Em resumo, a criação do Suater representa um passo significativo em direção a uma agricultura mais justa, sustentável e inclusiva no Brasil. Ao melhorar o suporte técnico aos agricultores familiares e promover práticas agrícolas avançadas e sustentáveis, o governo está trabalhando para garantir a segurança alimentar, enfrentar os desafios climáticos e promover o crescimento econômico inclusivo no campo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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