A segurança nas escolas estaduais está sendo reforçada pelo Governo do Estado, com a instalação de 5,5 mil câmeras em todas as 647 escolas com serviço de monitoramento 24 horas. Os equipamentos são do Programa Vigia Mais MT, coordenado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).
Já foram colocadas 402 câmeras em 30 escolas estaduais.
A primeira a receber as câmeras foi a Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana, no Bairro Bela Vista, em Cuiabá. Professor da Escola Eliane Digigov, José Marcos de Souza, afirma que as câmeras aumentaram a segurança na escola – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
O professor José Marcos de Souza afirmou que a vigilância e segurança eletrônica 24 horas nas unidades escolares deixa os pais, alunos e professores mais seguros.
“Desde o ano passado já está funcionando e dirimiu muitas situações, o que, sem as câmeras, seria impossível, então o Governo está de parabéns por essa iniciativa. Os pais também se sentem mais seguros”, declarou. Equipe do Ciosp pode acompanhar em tempo real imagens das câmeras – Foto: Christiano Antonucci – Secom/MT
No monitoramento, além do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), as imagens são acompanhadas por um aplicativo baixado no celular, pelo policial que está de plantão.
O coordenador do Programa Vigia Mais MT, Claudio Alvarez, explicou que as escolas são monitoradas nas áreas de uso comum, como corredores, pátios e muros.
“O monitoramento é feito tanto pela Segurança Pública quanto pelos profissionais de educação da unidade, pelo professor, diretor e pelo próprio secretário de Educação, em tempo real”, afirmou.
O Vigia Mais MT proporciona aos estudantes e servidores um ambiente onde as rotinas da escola acontecem com toda a segurança, conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. “Esse é mais um legado que essa gestão deixa nesse processo histórico e educacional que Mato Grosso vive desde 2019”, enfatizou.
Lançado pelo Governo do Estado em março de 2023, o Vigia Mais MT já tem 115 municípios habilitados e 7.500 câmeras entregues. Em Cuiabá e Várzea Grande, a população já conta com cerca de 430 câmeras monitorando ruas, avenidas e praças.
O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.
No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.
De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:
1185 do Setor Agropecuário 235 do Setor de Consumo 728 do Setor de Crédito 284 do Setor de Infraestrutura 720 do Setor de Saúde 655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços 886 do Setor de Transporte
As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.
O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.
As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:
COAMO – R$ 26,07 bilhões
C. VALE – R$ 22,44 bilhões
LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
COMIGO – R$ 15,32 bilhões
COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões
Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.
A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.
Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.