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Governo federal resgata 33 brasileiros na Cisjordânia

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Divulgação/Governo Federal
Brasileiros resgatados na Cisjordânia

O governo federal resgatou nesta quarta-feira (1º) 33 pessoas que estavam na Cisjordânia, território palestino ocupado por israelenses que também vêm sofrendo com a guerra no Oriente Médio . Os brasileiros são membros de 12 famílias, e o grupo conta com 11 crianças e seis idosos.

Três ônibus e vans alugados pela representação do Brasil conduziram os brasileiros de 11 cidades da Cisjordânia até a cidade de Jericó. De lá, o grupo realizou os trâmites migratórios e cruzou a fronteira com a Jordânia.

Depois, um ônibus fretado pelo governo brasileiro levou o grupo até a capital Amã, em um trajeto de pouco mais de uma hora. O próximo passo é embarcar os brasileiros em uma aeronave da Presidência da República, que já está posicionada.

O voo terá como destino a Base Aérea de Brasília, mas os destinos finais dos repatriados são Foz do Iguaçu (oito), São Paulo (cinco), Florianópolis (quatro), Recife (três), Rio de Janeiro (três), Fortaleza (três), Curitiba (dois), Goiânia (dois), Brasília (dois) e Porto Alegre (um).

Até o momento, o Brasil já realizou a repatriação de 1.410 cidadãos que estavam em Israel, além de ter trazido três bolivianas e 53 pets.

Um grupo de cerca de 30 brasileiros ainda aguarda na Faixa de Gaza para ser resgatado. Nesta quarta-feira, 490 estrangeiros foram liberados para deixar a região, mas a lista não contempla os brasileiros.

O grupo aguarda nas cidades de Khan Yunis e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. À medida que a guerra avança, mesmo essas cidades, no sul da Faixa de Gaza, enfrentam falta de água, alimentos e itens básicos, além de serem bombardeadas por Israel.

“Estamos lutando para que os brasileiros não sejam afetados pela catástrofe humanitária que assola Gaza. Alugamos casas e conseguimos enviar recursos para que comprem alimentos, água, gás e remédios no precário mercado local. Estamos oferecendo apoio de psicóloga e médico a distância. Infelizmente, as perspectivas são de rápida degradação das condições de vida e segurança. Os brasileiros têm que ser autorizados a sair o mais rápido possível pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil”, disse, na segunda-feira (30), o embaixador Alessandro Candeas.

Fonte: Internacional

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