Connect with us

Agronegócio

Governo federal prorroga prazos para produtores rurais renegociarem dívidas

Publicado

em

A partir desta segunda-feira (09.09) está prorrogado o prazo para que os produtores rurais solicitem descontos ou renegociem suas dívidas com instituições financeiras. Inicialmente previsto para encerrar amanhã (dia dia 10 de setembro), mas o governo resolveu dilatar o prazo até 29 de setembro. Essa extensão visa dar mais tempo para que os produtores afetados por situações de emergência, como as enchentes no Rio Grande do Sul, possam ajustar suas pendências.

Além da prorrogação, também foram estendidos os prazos para que os bancos, os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a Comissão Especial, que analisará casos excepcionais, respondam às solicitações. No entanto, até o momento, essa comissão não foi nomeada e ainda não há um balanço das solicitações de descontos ou das perdas relatadas pelos agricultores.

A decisão de adiar o prazo veio após a necessidade de esclarecer quais operações com seguro rural estariam aptas a receber os descontos. O governo tinha prometido divulgar essas mudanças, mas houve atrasos, e as informações ainda não foram oficialmente anunciadas.

Uma alteração importante no decreto deixará claro que os descontos são aplicáveis apenas para operações de investimento com seguro, quando envolvem a garantia do bem financiado. Algumas instituições financeiras estavam impedindo o acesso aos descontos, interpretando que a medida provisória excluía operações protegidas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou outros seguros.

Em relação aos financiamentos de custeio, não haverá mudanças, pois essas operações já estão cobertas por seguro contra riscos climáticos, e não são elegíveis para descontos. O decreto 12.138/2024, que autorizou a concessão de descontos, se aplica a municípios gaúchos em situação de emergência ou calamidade, com descontos que podem chegar a até R$ 120 mil, dependendo das perdas e informações fornecidas pelos produtores. Não há previsão de remissão total das dívidas, e o custo estimado do programa é de R$ 1,8 bilhão.

Ainda no setor agropecuário, a resolução que estabelecerá novas regras para uma linha de capital de giro, destinada a cooperativas, cerealistas e revendas de insumos no Rio Grande do Sul, foi adiada para a próxima semana.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

Publicado

em

Por

Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora