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MATO GROSSO

“Governo de MT preparou o cenário e Estado já colhe frutos da industrialização”, avalia secretário

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A redução de impostos e a desburocratização do acesso às políticas de incentivos fiscais adotadas pelo Governo de Mato Grosso desde 2019, aliadas à segurança jurídica, favorecem o processo de industrialização do Estado. A avaliação foi feita pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, em entrevista ao programa RDTV News, do portal de notícias RDNews, divulgada nesta quarta-feira (22.02).

“As mudanças geradas a partir de 2019, de incentivar o empreendedorismo, de facilitar o investimento, de democratizar o crédito e o acesso às políticas de desenvolvimento, trouxeram esse resultado: Mato Grosso é o estado com menor taxa de desemprego, é a indústria que mais cresce, estamos aumentando nossa produção agrícola e tivemos incremento na indústria de etanol de milho. Essas ações estão nos fazendo colher frutos nesse processo de industrialização”, pontuou o secretário.

César Miranda destacou que o movimento é impulsionado tanto pelas ações e investimentos do Governo de Mato Grosso nos últimos anos, em áreas como segurança pública, infraestrutura, saúde e educação, quanto pelo potencial produtivo do Estado, que lidera nacionalmente na produção de soja e algodão, por exemplo.

“Mato Grosso é muito pujante, tem um governo que dá condições ao empresário, que faz políticas sérias, e, fora isso, tem a produção da matéria-prima que os empresários precisam para industrializar. Então, é um processo natural. Chegou o momento do Estado industrializar seus produtos”, observou.

O secretário pontuou os investimentos realizados nos segmentos do algodão e milho para o fortalecimento da indústria de biocombustível e têxtil em Mato Grosso. Atualmente, o Estado é responsável por cerca de 80% da produção nacional, conforme a União Nacional do Etanol de Milho. 

César Miranda ainda ressaltou o avanço na conclusão da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), de Cáceres, cuja obra foi retomada na primeira gestão do governador Mauro Mendes.

A ZPE conta com uma área aproximada de 240 hectares e foi criada por meio de decreto presidencial em março de 1990, com a finalidade de reduzir desequilíbrios regionais, promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico, e aumentar a competitividade das exportações brasileiras. A expectativa, segundo César Miranda, é que a primeira parte do espaço seja inaugurada ainda no primeiro semestre deste ano. 

Confira a entrevista  na íntegra aqui.

Fonte: GOV MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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