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MATO GROSSO

“Governo de MT foi o primeiro que disse sim ao Festival de Cinema de Cuiabá”, afirma presidente do Instituto Inca

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¿“O Governo do Estado foi o primeiro que nos disse sim e o Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – Cinemato só tomou fôlego e força a partir do momento que a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT) nos sinalizou a possibilidade de retomada deste importante evento”, destacou a presidente do Instituto Inclusão, Cidadania e Ação (Inca), Cibele Bussiki, durante o lançamento da edição 2023 do Festival, realizado nesta quarta-feira (19.07). O Governo é patrocinador master do evento.

“Acredito que voltamos à calmaria e à tranquilidade da era de audiovisual no Estado, justamente porque temos a entrada e o suporte do Governo, através da Secel-MT”, afirmou Bussiki.

Jefferson Carvalho Neves, secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, esteve na cerimônia de lançamento e ressaltou a importância do audiovisual para a valorização do material produzido dentro do Estado. “Desde 2014 este Festival não acontece. Precisamos resgatar essa história e este é o momento de fortalecê-la”, frisou o secretário.

O Festival de Cuiabá está entre os principais festivais de cinema do Brasil e é reconhecido internacionalmente como formador de plateias, onde revelou importantes nomes para o cinema brasileiro.

O Cinemato volta às origens e acontecerá entre os dias de 22 e 28 de outubro, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O idealizador e curador do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Luiz Borges, agradeceu o apoio que o Estado tem dado ao evento.

“A Secel tentar encontrar um instrumento para dar garantia ao festival é algo muito relevante e grandioso. Este é o maior evento cultural de Mato Grosso, reconhecido em território nacional e internacional, e mostra o esforço do Estado em produzir audiovisual trazendo um pouco do cinema brasileiro para Cuiabá e fazendo a via de retorno: levando a produção mato-grossense para o mundo”, ressaltou o produtor.

A superintendente de Economia Criativa da Secel-MT, Keiko Okamura, afirma que este é um momento histórico quando se fala no montante de recursos e investimentos no setor audiovisual. “A difusão tem um importante papel no ecossistema do setor, uma janela importante para a produção do Estado e do Brasil. Um momento de trocas, formação, acesso e valorização da produção audiovisual do nosso país”, finalizou.

Com o Instituto Inca como realizador e o Governo do Estado de Mato Grosso como maior patrocinador, o Festival conta também com o patrocínio do Canal Brasil e segue com a Universidade Federal de Mato Grosso e a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-UFMT) como parceiras, juntamente com outros apoiadores.

Festival de Cinema

O tema da 21ª edição do Cinemato é “Pachamama”, a Mãe Natureza, um mito presente na cultura de diversos povos sul-americanos e conclama uma reflexão contemporânea entre as imagens simbólicas, do cinema e das relações entre os seres humanos e a natureza, o feminino e o masculino. Esta edição terá pela primeira vez uma mulher como homenageada, a atriz Dira Paes, que recebeu o primeiro prêmio de sua carreira em solo cuiabano.¿

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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