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MATO GROSSO

Governo de MT entregou 21 novas escolas nos últimos quatro anos e tem 41 em fase de construção

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O Governo de Mato Grosso entregou 21 novas escolas da Rede Estadual de Ensino à comunidade desde 2019. Outras 41 unidades estão em fase de construção, com 585 novas salas de aula que vão atender mais de 17,5 mil estudantes em todas as regiões do Estado. No total, o investimento é de mais de R$ 418 milhões. A ação faz parte do Programa EducAção 10 anos, que tem como um dos objetivos oferecer infraestrutura de qualidade aos estudantes.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, diz que é importante investir em infraestrutura, garantindo espaços com padrões adequados ao processo educativo e de aprendizagem. “A estrutura física da escola é um dos pilares para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo espaços pedagógicos em boas condições, refletindo diretamente no aprendizado e no desenvolvimento dos alunos”, avalia.

Segundo o secretário, o governador Mauro Mendes tem priorizado a construção de novas unidades escolares por todo o Estado e investido em reforma geral nas unidades que precisam de melhorias e adequações. “Nesse quantitativo de 62 unidades, teremos escolas que vão abranger todos os núcleos educacionais, inclusive as específicas, como a Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar do Campo e Educação Escolar Quilombola, além das unidades regulares e a retomada de obras paradas”, destaca.

Uma das obras retomadas, e que deverá ser entregue em julho, é a da Escola Cleufa Hubner, em Sinop. A diretora da unidade, Cleusa Mara Ost, falou da expectativa para a entrega da unidade. “É uma demanda muito aguardada pela nossa comunidade escolar, tenho certeza que vai acolher nossos estudantes e agregar ao nosso cotidiano. Obras como essa contribuem, principalmente, para a recomposição do aprendizado em todas as etapas”, enfatiza.

Antônio Pedro Fontana, estudante do 8º ano da unidade, falou sobre a sua empolgação para conhecer e desfrutar da nova escola. “Estamos alegres com a finalização da obra, tenho certeza que com uma escola nova, adequada, climatizada e com uma quadra poliesportiva, que antes não tínhamos, vamos continuar motivados a estudar”, diz.

Já para o jovem Victor Hugo Lopes, também do 8º ano, a nova unidade deverá complementar as ações que impulsionam a educação na região. “É uma escola muito maior, se comparada a nossa atual. Muito ampla e com novas salas, que serão muito importantes para as aulas práticas. A aprendizagem vai melhorar muito, porque com tantos ambientes e salas diferentes dá mais vontade de estudar”, falou.

Karina França Garcia, secretária adjunta de Infraestrutura e Patrimônio (SAIP), falou sobre a implementação da construção modular em fase de testes, que deverá diminuir o prazo das obras. “Desses 41 novos prédios, nós estamos trabalhando com cinco novas unidades construídas por meio de estrutura pré-moldada, que leva aproximadamente 180 dias e agiliza a entrega da unidade escolar. Ao todo, serão 585 novas salas de aula que vão possibilitar que os estudantes, junto de todos os elementos pedagógicos, fiquem cada vez mais em sincronia”, expôs.

Padrão de qualidade

As novas unidades serão compostas por salas de aula, sala de informática, biblioteca, cozinha, amplo refeitório, quadra poliesportiva e dependências administrativas. Os espaços educacionais também serão adaptados e acessíveis, possibilitando a integração com toda a comunidade escolar. Além das construções, outras 126 unidades também passam por intervenções estruturais, que abrangem melhorias para manter o padrão da infraestrutura da rede pública estadual.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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