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MATO GROSSO

Governo de MT articula parceria para ampliar área de proteção das onças no Pantanal

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O Governo de Mato Grosso está articulando parcerias com organizações não-governamentais e iniciativa privada para ampliar a área de proteção de onças no Pantanal. A iniciativa foi uma das agendas do governo na COP da Biodiversidade, em Cali, na Colômbia.

O projeto foi apresentado pela ONG Panthera Brasil e visa criar um corredor de proteção aos animais para além do Parque Estadual Encontro das Águas, local de maior concentração de onças pintadas no mundo.

O vice-governador Otaviano Pivetta e a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, se reuniram com representantes da organização e afirmaram que o governo tem total interesse no projeto, já que não terá custo para o Estado, pois será uma unidade em terra pública, patrocinada pela iniciativa privada.

“Temos uma riqueza que não existe em nenhum outro lugar do mundo e aumentar essa área de proteção é interessante, principalmente para o turismo, já que a contemplação de onças no Pantanal atrai muitos turistas o ano inteiro. E essa parceria mostra que o governo de Mato Grosso quer garantir áreas de preservação ambiental, mas também que precisa que essa conta seja dividida com outros entes”, afirmou o vice-governador.

“Por meio da Sema, o governo já apresentou uma carta de apoio ao projeto, o que deverá facilitar a busca de financiadores, já que será um refúgio garantido pelo Estado, colocando em prática o fundo Amigos da Floresta, criado pelo governo para receber financiamento, visando a implementação de unidades de conservação”, completou Mauren.

O diretor da ONG, Ronaldo Morato, contou que a instituição já possui uma área próxima ao parque e que está buscando financiadores para adquirir mais áreas na região, formando um corredor de proteção para as onças.

“Toda essa área será doada ao Estado, para que se junte ao Parque Estadual Encontro das Águas, tornando-se um refúgio para os animais do Pantanal, em especial para as onças. Vemos o governo do Estado como um grande parceiro desse projeto, porque sempre demonstrou interesse em apoiar, o que será primordial para conseguirmos mais interessados”, disse Morato.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Transação tributária deve mudar a cultura da inadimplência no Brasil

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O modelo de transação tributária para dar soluções às dívidas ativas de pessoas físicas e jurídicas esteve no centro dos debates da Mesa Redonda “Transação Tributária: inovações, desafios e perspectivas”, presidida pela desembargadora do TJMT, Anglizey Solivan de Oliveira, no “II Congresso Mato-Grossense de Direito Tributário. O evento, realizado nos dias 23 e 24 de outubro, teve como um dos organizadores a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e ocorreu nos dias 23 e 24 de outubro, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. 
 
A adoção do modelo de transação tributária foi defendida pelos palestrantes Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho e Patrícia Maaze, advogados de Direito Tributário que vieram dos estados de São Paulo e Pernambuco, respectivamente. 
 
Como mediadora da mesa, a desembargadora Anglizey Solivan destacou que “os palestrantes trouxeram definições e conceitos de tudo que existe sobre a transação tributária. Porém, o mais importante é que eles demonstraram os benefícios da transação tributária”. 
 
Em substituição a programas de recuperação fiscal (Refis), muitos estados brasileiros têm aderido ao instrumento de Transação Tributária para recuperar débitos de forma mais justa e eficiente. 
 
A diferença de cada um foi apresentada por Patrícia Maaze, que esclareceu que o Refis é um benefício fiscal oferecido pelo governo para regularização de débitos tributários. Geralmente, ele traz condições especiais como descontos e parcelamentos. A advogada tributarista vê como uma opção perigosa, pois “é um incentivo à inadimplência, já que os contribuintes podem postergar pagamentos com a expectativa de um futuro Refis”. 
 
Além de aumentar a inadimplência, a arrecadação dos estados pode ser prejudicada e de estimular práticas fiscais ilegais.   
 
Por outro lado, quando os estados optam pela transação tributária, a inadimplência é desestimulada. Neste caso, as condições para a quitação do débito são analisadas caso a caso. “É uma negociação individualizada entre o contribuinte e o governo para a quitação de um débito. A transação é considerada uma forma mais justa de regularização, pois não incentiva a postergação de pagamentos”.
 
Outra vantagem desse modelo está na sua contribuição para a redução do número de processos judiciais para quitação de débitos, e para os estados, o aumento da arrecadação.
 
Os esclarecimentos feitos pela tributarista chamaram a atenção do debatedor da Mesa, o deputado Estadual, Diego Guimarães, que apresentou dados que comprovam o tamanho do problema gerado pelos débitos fiscais no Brasil. 
 
“Hoje existem 82 milhões de demandas judiciais que tramitam em diversos tribunais do Brasil. Desses, aproximadamente 42 milhões das demandas são execuções fiscais. Então, por aí a gente já vê que é um problema também que acaba barrotando o nosso poder judiciário”.  
 
O advogado tributarista Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho destacou que tanto as procuradorias de Justiça e Receita Federal têm se manifestado contrárias aos Refis, e que uma mudança de cultura está acontecendo. “Há uma tendência crescente de substituição dos refis por transações, devido à mudança de cultura nos órgãos públicos, que buscam soluções mais eficientes e menos prejudiciais à arrecadação”.
 
Por fim, a desembargadora Anglizey Solivan elogiou os conhecimentos trazidos pelos participantes da mesa e acrescentou que: “Como contribuinte, é importante esclarecer e ratificar mais uma vez que temos normas e legislação que ampara a transação, mas que falta a adesão do cidadão e da empresa”. 
 
Participam do evento juízes de direito, advogados e procuradores públicos; autoridades e servidores fiscais; demais operadores do Direito; estagiários e estudantes de Direito (graduação, especialização, mestrado e doutorado). 
 
O “II Congresso Mato-Grossense de Direito Tributário – edição em homenagem a Roque Carrazza” contou com a organização da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), Escola Superior da Advocacia de Mato Grosso (ESA/OAB-MT), Escola Superior da Advocacia Pública de Mato Grosso (Esap), Secretaria de Estado da Fazenda de Mato Grosso (Sefaz), Universidade Federal de Mato Grosso e Faculdade de Direito da UFMT. 
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. A imagem mostra  o dispositivo de honra, com magistrados e palestrantes. Em primeiro plano aparece o público, a imagem mostra as pessoas de costas, assistindo ao evento.
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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