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Agronegócio

Governo de Minas investiu R$ 170 milhões em infraestrutura agrícola

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Em 2023, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) viabilizou a execução de quase R$ 170 milhões em convênios de saída e termos de fomento, em benefício de 137 municípios das diversas regiões mineiras.

A maior parte dos recursos foi empregada na melhoria da infraestrutura rural e na mecanização do campo, como a aquisição de maquinários e implementos agrícolas, além de kits feira. Em 2022 foram R$ 142,8 milhões, ou seja, houve um crescimento de 18% nos repasses.

Do total aportado, R$ 87,6 milhões são de recursos próprios do Governo de Minas, enquanto o restante é proveniente de emendas parlamentares impositivas ou de participação popular. Foram 222 parcerias firmadas nos últimos 12 meses, sendo 72 com associações de produtores e 150 com prefeituras e consórcios intermunicipais.

Conforme o secretário de Agricultura, Thales Fernandes, os investimentos trazem benefícios para toda a população, mas especialmente aos agricultores. “As iniciativas promovem avanços para a comunidade inteira. As máquinas compradas podem ser usadas na manutenção de estradas rurais ou na construção de terraços e barraginhas, por exemplo, melhorando o transporte ou a disponibilidade de água para todos os moradores do município. Mas o produtor rural, em específico, ainda tem as vantagens de melhoria da produtividade e da geração de renda e empregos no campo”, destaca.

Parcerias – Os convênios de saída ou termos de fomento seguem a lógica de uma colaboração baseada em interesses mútuos. Enquanto o Estado contribui com o aporte de recursos financeiros, os parceiros são responsáveis pela execução do plano de trabalho estipulado, incluindo a alocação de mão de obra. Ao término do período de vigência, as instituições beneficiadas devem prestar contas de forma detalhada sobre a utilização do dinheiro, com um relatório fotográfico para documentar como as aquisições foram empregadas.

Os possíveis beneficiários desses convênios ou termos de fomento abrangem prefeituras, vários municípios reunidos sob a personalidade jurídica de um consórcio intermunicipal, associações de produtores, sindicatos rurais e qualquer outra organização do terceiro setor sem fins lucrativos ou de interesse público, desde que apresentem projetos relevantes para a modernização do campo.

Da Assessoria

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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